Fiquei contente, até entusiasmado pela vitória de Luís Filipe Menezes. Entusiasmo das bases do partido, vitalidade democrática, derrota da comunicação social e dos comentadores que dominam o nosso espaço comunicacional. E gostei de ver quebrado o consenso esmagador da classe política: fica o Marques Mendes que não incomoda ninguém, o Sócrates ganha as próximas, o Marques Mendes sai depois, e virá outro, esse sim, para disputar as eleições de 2013.
Mas não chega ganhar eleições; é preciso depois ser bom, congregador, mobilizador. E aí, provado está, Menezes foi péssimo. E não conseguiu calar a elite (nacional e partidária). Pena que uma vitória tão entusiasmante tenha tido como protagonista um homem tão ineficaz.