Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico Português portou-se VERGONHOSAMENTE em Bejing, sendo incapaz de defender o desporto, o ideal olímpico, de fazer a pedagogia do que é o desporto e a competição, inflacionando expectativas antes dos jogos, dizendo que se demitia, voltando atrás (a reboque da brilhante medalha de Nelson Évora).
Pior ainda, foi de uma cobardia moral inaceitável, cedendo a uma comunição social ignorante e uma opinião pública desconhecedora do Desporto e da competição desportiva, insultando o brio e a honra dos atletas que era suposto defender (
post no agitar).
Vai haver novas eleições para o Comité, e Vicente de Moura vai recandidatar-se; os atletas olímpicos, medalhados, quase medalhados, conhecidos e não conhecidos deram a cara publicamente e disseram que
não querem a recandidatura do homem que os abandonou quando os devia ter defendido.
E Vicente Moura
não tem qualquer problema com esta rejeição das pessoas mais importantes do olimpismo! Em mais uma grande demonstração de honestidade intelectual, verticalidade e desapego ao poder. É de dirigentes destes que o país precisa.
(Vanessa Fernandes, continuando coerente com a falta de classe que demonstrou nos Jogos apoia a continuação de Vicente Moura. Que pena quando gente tão boa desportivamente tem um caracter tão pouco interessante).