Wednesday, June 25, 2008

Kudos Para A Moda deste Verão!



O Agitar, na sua habitual rúbrica de moda do Verão vem aprovar, e incentivar esta tendência para decotes significativos, com tops ou soutien propositadamente a ver-se.

Depois das horrorosas blusinhas de grávida aí está uma moda de grande valor.

36 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Estás a comparar decotes com automóveis ou mulheres com corridas? Estás a ser muito básico!

6:55 PM  
Anonymous Anonymous said...

"A única profundidade que os homens querem numa mulher é no seu decote."
Zsa Zsa Gabor

7:19 PM  
Anonymous Anonymous said...

Pois os decotes sao a melhor, invençao do homem. Na antiga Creta é que era...

8:43 PM  
Anonymous Anonymous said...

I'd like to show you my bra, dear!

2:23 AM  
Anonymous Anonymous said...

http://blogdocreco.blogspot.com/2006/03/acerca-do-decote-ou-dentro-dele.html

2:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

Good old Tiago is back!!
Isto sim, é que é um tema da actualidade.
Dá-lhes...

8:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

E se for uma blusinha horrorosa de grávida com um decote significativo e soutien a ver-se?

6:34 PM  
Blogger tiago m said...

essa blusinha de grávida com grande decote não está aprovada pelo censor de moda do agitar; mas, just in case, manda a foto!

7:10 PM  
Anonymous Anonymous said...

Luís Tiago sempre em grande forma!
Mas olha que as blusinhas de grávida (como tu lhes chamas) ainda continuam a dar.
Em relação a essa nova tendência, como tu dizes, para este verão acho que vou fazer sucesso...

11:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

Penso, que a moda dos decotes generosos devia-se generalizar, isto é, globalizar-se, como a nova economia.

Os peitos femeninos, quando em boa e salutar forma, devem ser sempre passiveis de serem vistos pelas pessoas que rodeiam a proprietaria dos mesmos.

Como é bom contemplar a fragilidade e o desabruchar de um 32, a segurança de um 34, o equilibrio de um 36, a firmeza de um 38, ou a robusteza e o garbo de um 42.

Como é igualmente bom sentir o equilibrio de uma copa B, ou o empreendadorismo de uma copa C.

Deseja-se às leitoras deste comentário, saúde, altruísmo, generosidade, para compartilharem os seus saudáveis peitos, com os homens de todo o mundo.

PEITOS DE TDO O MUNDO, UNI-VOS E DESPI-VOS.

10:24 PM  
Blogger Luísa said...

Não te sabia tão conhecedor de soutiens, João!...

10:40 PM  
Anonymous Anonymous said...

Dilecta Luísa,

sempre me disseram que os meus conhecimentos são muito polivalentes, multidisciplinares, amplamente abrangentes, etc... só me restando dizer que faço por isso...

11:47 PM  
Anonymous Anonymous said...

A qualidade deste blog esta a melhorar, e muito!

1:29 PM  
Anonymous Anonymous said...

Sei os teus seios.
Sei-os de cor.

Para a frente, para cima,
Despontam, alegres, os teus seios.

Vitoriosos já,
Mas não ainda triunfais.

Quem comparou os seios que são teus
(Banal imagem) a colinas!

Com donaire avançam os teus seios,
Ó minha embarcação!

Porque não há
Padarias que em vez de pão nos dêem seios
Logo p'la manhã?

Quantas vezes
Interrogastes, ao espelho, os seios?

Tão tolos os teus seios! Toda a noite
Com inveja um do outro, toda a santa
Noite!

Quantos seios ficaram por amar?

Seios pasmados, seios lorpas, seios
Como barrigas de glutões!

Seios decrépitos e no entanto belos
Como o que já viveu e fez viver!

Seios inacessíveis e tão altos
Como um orgulho que há-de rebentar
Em deseperadas, quarentonas lágrimas...

Seios fortes como os da Liberdade
-Delacroix-guiando o Povo.

Seios que vão à escola p'ra de lá saírem
Direitinhos p'ra casa...

Seios que deram o bom leite da vida
A vorazes filhos alheios!

Diz-se rijo dum seio que, vencido,
Acaba por vencer...

O amor excessivo dum poeta:
"E hei-de mandar fazer um almanaque
da pele encadernado do teu seio"

Retirar-me para uns seios que me esperam
Há tantos anos, fielmente, na província!

Arrulho de pequenos seios
No peitoril de uma janela
Aberta sobre a vida.

Botas, botirrafas
Pisando tudo, até os seios
Em que o amor se exalta e robustece!

Seios adivinhados, entrevistos,
Jamais possuídos, sempre desejados!

"Oculta, pois, oculta esses objectos
Altares onde fazem sacrifícios
Quantos os vêem com olhos indiscretos"

Raimundo Lúlio, a mulher casada
Que cortejastes, que perseguistes
Até entrares, a cavalo, p'la igreja
Onde fora rezar,
Mudou-te a vida quando te mostrou
("É isto que amas?")
De repente a podridão do seio.

Raparigas dos limões a oferecerem
Fruta mais atrevida: inesperados seios...

Uma roda de velhos seios despeitados,
Rabujando,
A pretexto de chá...

Engolfo-me num seio até perder
Memória de quem sou...

Quantos seios devorou a guerra, quantos,
Depressa ou devagar, roubou à vida,
À alegria, ao amor e às gulosas
Bocas dos miúdos!

Pouso a cabeça no teu seio
E nenhum desejo me estremece a carne.

Vejo os teus seios, absortos
Sobre um pequeno ser


Alexandre O'Neill

8:48 PM  
Anonymous Anonymous said...

Djamilia,

que belo poema que o Alexandre O´Neill resolveu dedicar a tão apetitosa temática.

Por falar em artista, o citado O´Neill neste seu magnifico poema, fala-nos de um grande pintor, por muitos ignorado e esquecido, que foi o Eugène Delacroix.

Este grande pintor romantista francês, pintou em 1830, o famoso quadro "A Liberdade guiando o Povo". Despiu-se de preconceitos e simbolizou a Liberdade - que tanta falta nos faz hoje em dia - no formoso e generoso corpo de uma bela mulher, com os seus garbosos dois seios à mostra, caminhando descalçca sobre o povo que foi morto na revolução francesa.

Bela imagem. Bela pintura. Grande pintor. Excelente poema. Magnifico poeta.

1:03 AM  
Anonymous Anonymous said...

SEIOS

Sei que não é para mim
teu leite tão doce
e que a boca que o tem
não te deseja como eu...

Sei que não posso beber tudo
que devo sugar pouco
algumas gotas de teu mel
mas que me alucinam...

Sei que logo vai secar
em breve teus seios voltam
teu filho desmama
e não mais mamarei eu...

Sei que sempre sugarei
teus peitos generosos
teus mamilos penetrantes
tuas carnes que desejo...

Sei que quero te beber
beber-te toda e para sempre
na forma de leite, saliva,
em tua boca, seios e vagina!


Camila Sintra

1:22 AM  
Anonymous Anonymous said...

Penso que este blog está a voltar aos pontos bons, que em tempos nos acostumou...

4:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

«Segunda

Quando foi que demorei os olhos
sobre os seios nascendo debaixo das blusas,
das raparigas que vinham, à tarde, brincar comigo?...
... Como nasci poeta,
devia ter sido muito antes que as mães se apercebessem disso
e fizessem mais largas as blusas para as suas meninas.
Quando, não sei ao certo.

Mas a história dos peitos, debaixo das blusas,
foi um grande mistério.
Tão grande
que eu corria até ao cansaço.
E jogava pedradas a coisas impossíveis de tocar,
como sejam os pássaros quando passam voando.
E desafiava,
sem razão aparente,
rapazes muito mais velhos e fortes!
E uma vez,
de cima de um telhado,
joguei uma pedrada tão certeira,
que levou o chapéu do senhor administrador!
Em toda a vila,
se falou, logo, num caso de política;
o senhor administrador
mandou vir, da cidade, uma pistola,
que mostrava, nos cafés, a quem a queria ver;
e os do partido contrário,
deixaram crescer o musgo nos telhados
com medo daquela raiva de tiros para o céu...

Tal era o mistério dos seios nascendo debaixo das blusas!»


Manuel da Fonseca

2:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

decotes? Soutians? para quê? O que a gente queremos ver é mamas! Morenas, branquinhas, etc

6:03 PM  
Anonymous Anonymous said...

Eu cá mergulhava de boa vontade nesses 2 decotes! Ai mãe!

8:39 PM  
Anonymous Anonymous said...

SEUS SEIOS


Seus seios são o caminho que todos anseiam
eles são fartas tetas por onde a existência se fortifica
seus seios não são a loucura plus
eles não são nada mas são tudo
firmes e belos eles apontam
para o sol de todos os dias
criatura do criador
obra prima no oásis
de nós mesmos
seus enlouquecem
quando desatam da alça do sutiã
eles são como a aurora
surgindo para além do previsível
e irremediável
seus seios eis a lírica mais perfeita
num tempo de imperfeições.


Paulo Netho

12:41 AM  
Anonymous Anonymous said...

Ó Tiago pensei que estivesses na Irlanda a trabalhar, mas afinal acho que abraças-te a carreira de fotógrafo. Mas olha que tens que aprender a não cortar cabeças.Sim senhor, bela ocupação!
Abraços

10:18 AM  
Anonymous Anonymous said...

Pró último anónimo,

Não sejas má-língua! O Tiago está a trabalhar. Não vês que essas são as colegas cientistas? A Irlanda é muito à frent, ali não se anda de batinha branca.

1:12 PM  
Anonymous Anonymous said...

«eles [seios] são fartas tetas»? Que horror, João!!! Que falta de delicadeza!!!
Fernando Pessoa trata o corpo feminino de uma forma bem mais aprazível:

«Dá a surpresa de ser.
É alta, de um louro escuro.
Faz bem só pensar em ver
seu corpo meio maduro.

Seus seios altos parecem
(se ela estivesse deitada)
Dois montinhos que amanhecem
sem ter que haver madrugada

E a mão do seu braço branco
assenta em palmo espalhado
sobre a saliência do flanco
do seu relevo tapado.

Apetece como um barco.
Tem qualquer coisa de gomo.
Meu Deus, quando é que eu embarco?
Ó fome, quando é que eu como?»

2:01 PM  
Anonymous Anonymous said...

Se as cientistas andam assim na Irlanda, o Tiago também não deve andar lá muito vestidinho...

10:26 PM  
Anonymous Anonymous said...

OS TEUS OLHOS

Os teus olhos
exigindo
ser bebidos

Os teus ombros
reclamando
nenhum manto

Os teus seios
pressupondo
tantos pomos

O teu ventre
recolhendo
o relâmpago


David Mourão Ferreira

4:04 AM  
Blogger Zorze said...

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10:54 AM  
Blogger Zorze said...

Sempre na (e atento à) moda, o Agitar.
E os decotes - com mais ou menos soutien - serão sempre uma grande ideia, sim senhor.

10:57 AM  
Anonymous Anonymous said...

Sim senhor, João! Esse é muito melhor!!! Mas eu vou recuar até ao século XVI...

«Tais contra Inês os brutos matadores,
No colo de alabastro, que sustinha
As obras com que Amor matou de amores
Aquele que despois a fez Rainha,
As espadas banhando e as brancas flores,
Que ela dos olhos seus regadas tinha,
Se encarniçavam, fervidos e irosos,
No futuro castigo não cuidosos.»

in Lusíadas, Luís de Camões

11:37 AM  
Anonymous Anonymous said...

O gajo era maluco, doido, cocainomano, homosexual, surrealista, etc...

Façamos de conta que este poema que escreveu foi feito para uma mulher, acho dificil, mas imaginemos...

Grande poeta, mas com uma orientação sexual diametralmente diferente da minha. Coisas desta vida...

SE DUVIDAS QUE TEU CORPO...

Se duvidas que teu corpo
Possa estremecer comigo –
E sentir
O mesmo amplexo carnal,
– desnuda-o inteiramente,
Deixa-o cair nos meus braços,
E não me fales,
Não digas seja o que for,
Porque o silêncio das almas
Dá mais liberdade
às coisas do amor.

Se o que vês no meu olhar
Ainda é pouco
Para te dar a certeza
Deste desejo sentido,
Pede-me a vida,
Leva-me tudo que eu tenha –
Se tanto for necessário
Para ser compreendido.


António Botto

6:00 PM  
Anonymous Anonymous said...

As cientistas irlandêsas são todas assim? Se assim for acho que vou arranjat um part-time na Irlanda.

1:17 AM  
Anonymous Anonymous said...

O que o Botto era, neste caso, não me interessa. O poema é excelente!

Agora deixo-te com um dos meus poetas preferidos:

«Mulher andando nua pela casa
envolve a gente de tamanha paz.
Não é nudez datada, provocante.
É um andar vestida de nudez,
inocência de irmã e copo d’água.

O corpo nem sequer é percebido
pelo ritmo que o leva.
Transitam curvas em estado de pureza,
dando este nome à vida: castidade.

Pêlos que fascinavam não perturbam.
Seios, nádegas (tácito armistício)
repousam de guerra.

Também eu repouso.»

in O Amor Natural, Carlos Drummond de Andrade

10:58 PM  
Anonymous Anonymous said...

Um poema autobiográfico do António Botto..., e um satírico e marcadamente anticlerical do Fernando Correia Pina.


INÉDITO

Nunca te foram ao cu
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
Lavadinho , todo nu, gosto!

Sem ter pentelho nenhum
com certeza, não desgosto,
Até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.

Vou-lhes ao cu
Dou-lhes conselhos,
Enfim... gosto!

António Botto

---------------------------

LAMENTAÇÃO DA BEATA

Catorze quecas me deu
o padre da minha aldeia
no tempo que decorreu
entre o jantar e a ceia.
Fosse a sua parenética
igual à sua tesão
e adeus ó fé soviética,
adeus Marx, adeus Islão.
Porém a língua lhe fica
presa num tom de falsete
porque só a lubrifica
com o óleo do minete.
Perdeu-se assim um Vieira
por ponderosas razões -
maior que o peso da alma
foi o peso dos colhões.
Foi em vão todo o trabalho
do seminário contra o vício,
marcou um ponto o caralho
na peida do Santo Ofício.


António Correia Pina

6:05 PM  
Anonymous Anonymous said...

Esses poemas por ti escolhidos deveriam ter uma bolinha no canto superior direito! A homossexualidade não me incomoda, mas a pedofilia é para mim repugnante. É certo que a mentalidae das pessoas nem sempre foi a mesma. Não nos podemos esquecer da Grécia antiga em que pederastia e ritos de adolescência iam a par. Anacreonte escreveu: «Bebe, meu amigo,
à saúde das nádegas delicadas e fofas» (de um jovem!. O grande amigo de António Botto, Fernando Pessoa, dirigiu-se aos estudantes dizendo: "Ó meninos: estudem, divirtam-se e calem-se. (...) Divirtam-se com mulheres, se gostam de mulheres; divirtam-se de outra maneira, se preferem outra. Tudo está certo, porque não passa do corpo de quem se diverte. Mas quanto ao resto, calem-se. Calem-se o mais silenciosamente possível".

Deixo-te com um excerto da «Passagem das horas» de Álvaro de Campos que faz suscitar algumas dúvidas relativamente à heterossexualidade de Pessoa:


«(..)
Multipliquei-me, para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei, não fiz senão extravasar-me,
Despi-me, entreguei-rne,
E há em cada canto da minha alma um altar a um deus diferente.

Os braços de todos os atletas apertaram-me subitamente feminino,
E eu só de pensar nisso desmaiei entre músculos supostos.

Foram dados na minha boca os beijos de todos os encontros,
Acenaram no meu coração os lenços de todas as despedidas,
Todos os chamamentos obscenos de gesto e olhares
Batem-me em cheio em todo o corpo com sede nos centros sexuais.
Fui todos os ascetas, todos os postos-de-parte, todos os como que esquecidos,
E todos os pederastas - absolutamente todos (não faltou nenhum).
Rendez-vous a vermelho e negro no fundo-inferno da minha alma!

(Freddie, eu chamava-te Baby, porque tu eras louro, branco e eu amava-te,
Quantas imperatrizes por reinar e princesas destronadas tu foste para mim!)

(...)»

4:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

Dilecta djamilia,

este tema dava pano para mangas.
De qualquer forma, se quiseres aprofundar melhor esta problemática, bem como, a relação de cumplicidade e de defesa permanente entre o Pessoa e o António Botto, aconselho-te a leres o 6º Volume da História de Portugal, com direcção do José Mattoso e publicada em 1994.

Neste 6º Volume, da inteira responsabilidade do Dr. Rui Ramos, das páginas 657 à 660, ele explica muito bem esta relação de cumplicidade entre ambos, o manifesto do Raul Leal, o famoso caso do "baile da Graça", o caso "Sodoma" e a problemática da homosexualidade na vida e na obra dos modernistas portugueses (Pessoa, Botto, Raul Leal, Júlio Dantas, Mário de Sá Carneiro, etc...) Aconselho-te a leitura...


Agora, aqui te deixo o famoso PINCEL do genial repentista António Aleixo, unanimemente reconhecido como o maior poeta popular português de todos os tempos.


O PINCEL

MOTE

Fui uma noite pintar
Com um caneco empretado;
Eu pintei sem reparar,
Pintei e fiquei pintado.

GLOSAS

Eu comecei com jeitinho
A compor o ramalhete;
Primeiro foi com azeite
E depois foi com cuspinho.
No começo era estreitinho,
Custava o pincel a entrar...
Começa a dona a gritar:
"Não me parta a tigelinha",
Mas que coisa engraçadinha,
Fui uma noite pintar...

Comecei devagarinho...
Quando fui ao outro mundo
Meti o pincel ao fundo
E parti o canequinho.
Até mesmo o pincelinho
Veio de lá todo pintado,
Eu já estava desmaiado,
Perdendo as cores do rosto;
Mas pintei com muito gosto
Com um caneco emprestado.

Vem a mãe toda zangada:
"Tem que pagar-me a vasilha...
No caneco da minha filha
Não pinta você mais nada...
...Lá isto, a moça deitada,
Sem poder levantar-se,
Com tanta tinta a pingar
No lugar da rachadela!..."
"Diga lá, que desculpe ela,
Eu pintei sem reparar!"...

P'ra que vejam que sou pintor
E meu pincel nunca deixo;
P'ra que saibam que o Aleixo
Não é somente cantor...
Também pinto qualquer flor
E faço qualquer bordado;
Mas aqui o ano passado,
Perdi, de pintar, o tino...
Fui pintar, fiz um menino,
Pintei e fiquei pintado.


António Aleixo

9:50 PM  
Anonymous Anonymous said...

Os homeñs são todos iguais! E as mulheres que andam assim com as mamas à mostar também são.São todas umas oferecidas. Por outras palavras, umas verdadeiras vaquinhas... E depois ainda se admiram de serem violadas.

10:33 AM  

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