Sunday, September 28, 2014

O terrível populismo

Extraordinária vitória de eleições primárias hoje no PS. 180,000 pessoas. 4% dos eleitores nas eleições nacionais. Muito poucos partidos tiveram estes resultados nas eleiçoes legislativas NACIONAIS. António Costa, que no início combateu este processo, vai ganhar imenso terreno com esta grande vitória.

Nos vários comentários uma conclusão consensual da classe parlante dos media: o PS tem que evitar o populismo. Ou seja, no mesmo dia em que o partido se abriu à população e em que 180,000 pessoas votaram diretamente no líder do partido, o PS deve voltar a fechar-se imediatamente.

O mesmo acontece com Marinho Pinto. O homem, diga o que diga, é populista. Inclusive quando diz que os deputados deveriam ganhar mais dinheiro. Como se sabe, pedir aumentos para os políticos é sempre uma maneira fácil e demagógica de agradar a largas franjas do eleitorado.

As elites lisboetas sempre na pressão, para continuar a dominar o processo político em Portugal.

Wednesday, July 02, 2014

O futebol e o carácter nacional

Um mundial de futebol é um grande momento. Cada quatro anos, o que dá só dois por década (daqui a dois mundiais tenho mais de 50 anos). O primeiro de que me lembro é o de Espanha 82, com o Brasil de sonho, todos em casa a ver os jogos do Brasil, e uma tarde em casa do Fernando Pinto, numa altura em que os miúdos podiam ir de um lado ao outro sem os pais os carregarem permanente ao colo. O Bagio a falhar o penalty na final dos Estados Unidos, TV no corredor da Associação Académica, um jogo em que a empregada do bar, três andares em baixo, picada desde há muito com os habituais, cortou a TV no meio dos penalties. (“Eu já tinha dito há vários minutos que ia desligar a TV”). O jogo Portugal-US na Coreia, visto em Londres, em trânsito para uma magnífica viagem ao Mali/Moçambique/US. Muitos jogadores, muitos jogos magníficos, muitos países novos, muita coisa aprendida.

Esta copa, como todas, trás muitas coisas novas. Tecnologia nova, com muito melhor imagem, muito mais nitidez, gravações que permitem facilmente ver jogos em diferidos (implicando um esforço enorme para não saber os resultados), excelentes comentadores na BBC e não tão excelentes na RTE. Uma copa num país que tem tudo para ser feliz e que se complica a vida, inventa problemas para si e para os outros (e que perdeu uma oportunidade de dar um pontapé na imagem única de samba/sexo/pobreza/favela).

E os jogos, os países, as características diferentes. Tão fácil, e tantas vezes errado atribuir características nacionais ao modo como cada equipa joga. E no entanto, não é fácil sair da facilidade equipa=caráter nacional com esta equipa americana tão honesta, tão interessada em jogar o jogo, sem faltas, sem protestos espalhafatosos. Limitada nas suas qualidades técnicas, e no entanto, sempre para a frente, a atacar com muita gente, a recuperar em esforço coletivo permanente de superação. Corajem, bravura, sem medos, sem receios, sem complexos, sem desculpas. Perdeu 2-1 com a Bélgica (uma das melhores equipas, cheia de jogadores nos melhores clubes do mundo, e a minha favorita a ganhar o campeonato), num jogo épico, a juntar às minhas memórias dos mundias.

Caráter nacional numa equipa brasileira cheia de dramas, coraçõezinhos em campo, lágrimas antes de momentos decisivos, psicólogos para tratar da psique, jogadores fabulosos, misturados com a mediocridade mais exasperante, pronta a ser campeã do mundo ou a ser eliminada nos quartos.

E já que falamos da validade das características nacionais, refletidas no campo, que concluir do português Fernando Santos, expulso pelo árbitro farto de mais de 40 minutos de protestos contínuos (quando tinha sido imensamente beneficiado — um penalty perdoado, e a Costa Rica com menos um jogador por dois cartões completamente exagerados).

E a nossa seleção nacional, com cabeçadas, queixas do árbitro, da humidade, da preparação, de... e de... À espera do milagre do messias, mesmo que o messias esteja em más condições, e numa análise realista (mesmo que distante), incapaz de dar o seu melhor. Com jogadores incapazes de se aguentar fisicamente em campo, mas leais ao chefe. Que foi incapaz de dizer: venham os melhores, que estes, apesar de meus amigos, não servem.

Errado atribuir características nacionais às equipas de futebol da copa do mundo. Mas quando resulta, é estilitiscamente muito poderoso.

Friday, March 21, 2014

Quaresma

O jogador que até hoje mais prazer tive em ver jogar é o Quaresma. Quando este ano, depois de seis meses sem clube, depois de cinco meses num clube sem qualquer relevância voltou para o Porto, pensei que era uma impossibilidade voltar a vê-lo em grande. Afinal ele aí está, em grande, a mexer com toda a equipa, o único jogador de uma equipa fraca que tem capacidade para atacar, e enfrentar os jogadores contrários. E quase com toda a certeza não o vamos poder ver no mundial, porque, por motivos incompreensíveis, o nosso seleccionador não o vai convocar. É a derrota do génio, do artista, mas também da vontade, do querer, e da força. Mas, tenho a certeza que como eu, há muita gente nesse mundo que tem o Quaresma num lugar muito grande.

Wednesday, March 19, 2014

Inflation

Um vídeo extraordinário, um cientista que fica a saber que a sua teoria, de 30 anos, foi comprovada.

A teoria é sobre a expansão do Universo, nos seus primeiros instantes: "In the beginning, the universe got very big very fast, transforming itself in a fraction of an instant from something almost infinitesimally small to something imponderably vast, a cosmos so huge that no one will ever be able to see it all." (aqui)

É a única parte do mundo que verdadeiramente me escapa (e penso que a quase toda a gente). Tudo o resto é fácil: o Universo, a expansão, os planetas, os buracos negros, as forças da gravidade, cósmicas, a fisica quântica, a evolução, o cancro, a divisão celular, a migração humana. Mas esse primeiro instante, é mesmo matéria incompreensível.

O vídeo é uma delícia; a surpresa, a profunda compreensão que chega via uma frase, e a total simplicidade de mentes brilhantes no seu quotidiano.

Surpreendentemente já houve mais de um milhão de pessoas que o viu (não chega aos mais de 500 milhões de visitas de Wrecking Ball the Myley Cyrus, mais quand-même...)

Sunday, February 16, 2014

Chantagem via Europa

A Escócia vai ter um referendo para se tornar independente.

Durão Barroso ameaça que vê como quase impossível a Escócia independente na União Europeia.

A habitual hipocrisia europeia. Defensora do direito à auto-determinação dos povos, desde, claro, que os não seja dentro das suas fronteiras.

Incrível.

Thursday, December 12, 2013

Kanye Yeezus West

Mesmo tentando evitar a praga das celibrity news, é impossível não ouvir falar de Kanye West, da Kardashian, do Jay Z, e mais não sei quanto lixo.

Mas, quando no All Songs Considered, um daqueles instrumentos para se continuar a saber mais ou menos o que está a acontecer na música, um álbum do Kanye West aparece como um dos melhores anos, lá é preciso ouvir o homem.

(viva o youtube e poder ouvir albums completos, mesmo que depois se resolva comprá-los!)

FANTÁSTICO, é só o que posso dizer. Hard, inovador, a ir por sítios meio inesperados em cada canção. Não sei bem como é que ele é um artista mainstream com um álbum destes. Uma surpresa que afinal pode-se ser popular, estar no meio das notícias mainstream e fazer coisas fabulosas.

Melhor álbum do ano so far. E o ano está a acabar.

Friday, October 04, 2013

Mortos, muitos corpos de criança no mar. Tudo como dantes.

Um barco tenta chegar à Europa, vindo de África, como muitos outros, cheio de gente à procura de melhor vida para si e para os filhos. Neste barco algo corre mal, e vez dos passageiros acabarem presos em campos de detenção, acabam ainda pior, simplesmente mortos. Muitas mulheres, muitas crianças mortas, no mar, corpos ainda não recuperados.

E a Europa, local civilizado, continua como se nada fosse, como se estas diferenças fossem normais, e pudessem continuar, uma notícia normal, sem especial relevância, menos importância que coisas tão importantes como jogos de futebol, estreias de cinema, reuniṍes políticas para rescaldos de eleições, aberturas de exposições de pintores de há três séculos, etc, etc.

Friday, September 27, 2013

Eleiçoes LOCAIS? É só desdobrar datas das eleições.

Autárquicas, eleições onde o que está em jogo é a resolução dos problemas locais. Claro que a ideologia e as grandes famílias políticas têm a sua relevância; mas os programas locais, as pessoas envolvidas, e as soluções para casos concretos deveriam ser o mais relevante.

No entanto, é muito difícil para alguém votar num candidato que não seja do seu partido sabendo que as leituras vão ser sempre nacionais. O partido em dificuldades diz: "Estas eleições são locais" (exemplos recentes, Miguel Macedo e Manuela Ferreira Leite, ambos do... PSD). Mas, se o PSD ganhar (ou não perder tanto assim), ambos irão dizer que os portugueses deram uma prova de confiança no governo. E o eleitor sabe disto.

Uma solução fácil: As várias eleições em datas diferentes. Se o Porto votar num ano em Dezembro, Lisboa no outro em Junho, e Coimbra no outro em Fevereiro, fica tudo muitíssimo mais local. Seria um grande avanço para os temas serem muito mais próximos das populações e termos autarcas bem mais antenados com os problemas que verdadeiramente interessam.

Tuesday, September 10, 2013

A hipocrisia europeia

Uma olhada pela opinião pública portuguesa e europeia indica-nos que somos contra uma intervenção na Síria. As armas químicas, e os mortos, inclusivé crianças são uma desgraça, pontifica o ministro dos negócios estrangeiros irlandês, BUT, uma intervenção só se a ONU estiver de acordo.

A ONU, para os mais distraídos, é uma organização tremendamente eficaz, na qual esses grandes baluartes dos direitos humanos, e da paz que são Rússia (de Putin!), e China têm direito de veto.

E ainda por cima, os europeus, e a nossa opinião pública, acusam os americanos e Obama de quererem fazer uma guerra por interesses escondidos. Eles, os americanos, a fugir dessa guerra a sete pés, e só agora, depois da coisa descambar por completo, lá sentem que não podem deixar o uso de armas químicas ficar impune. E nós, os europeus, como sempre, lá estamos prontos para nunca metermos o corpinho quando é a doer, prontos para dizer mal dos americanos, e prontos para ficar contentes com a posição de força da Rússia!

Somos nestas coisas países sem espinha dorsal.

Saturday, August 03, 2013

O Emprego Arimeticamente Impossível

Não encontrar emprego, e estar sem ganhar dinheiro nenhum. Uma realidade para muita gente na Europa, e gente com qualificações, estudos, competência, capacidade. E quão longe estamos do tempo em que qualquer homem poderia ir encontrar emprego num campo, numa fábrica. Explorado, sem segurança; mas havia a possibilidade de ganhar alguma coisa.

É a maior tragédia: gente que está sem aprender nada, que fica mais velha, sem ganhar a experiência equivalente, e que quando (esperemos..) voltar a haver empregos, vai ser mais velha, sem CV correspondente, e ultrapassada por outras gerações. Espanha, Portugal, Grécia, Itália, desemprego na ordem dos 50% (metade!!!!) para algumas idades. Incrível.

E os governos, a assobiarem para o lado. Não só não fazem nada, como ainda pioram, provando que não é algo que os preocupe: ele é menos férias, ele é mais horas de trabalho, cortar feriados. O que, qualquer aritmética simples indica só pode piorar a situação. E mesmo a gente de esquerda acha que o caminho é por aqui.

Curiosamente o FMI propõe que se corte 10% de todos os salários, se houver um compromisso para aumentar o emprego. Tentar uma estratégia para aceitar cortes, mas que ninguém fique sem emprego. Curiosamente, ora aí está uma proposta que não teve qualquer aceitação dos governos sob alçada dos big boys (e girls).

Friday, July 19, 2013

Os Consensos Políticos

Um sistema democrático funciona com possibilidade de escolha entre vários grupos e propostas. E com deixar o grupo mais votado executar as suas políticas.

Em Portugal, neste momento, inova-se:
1) há uma maioria absoluta, com todas as condições para governar, e um entendimento sólido entre dois partidos
2) o Presidente da República, recusa essa maioria,
3) o Presidente da República corta o tempo de vida do parlamento em um ano, condenando qualquer Governo a estar a prazo, sem qualquer capacidade de prosseguir as suas políticas
4) o Presidente da República quer efetivamente acabar com as possibilidades de escolha, forçando o partido da oposição a ter as mesmas políticas do governo, usando um consenso, que se existisse, significaria que a existência dos próprios partidos seria um absurdo, e que a democracia em Portugal seria de partido único, a la Iraque de Hussein, Líbia de Khadafi, Cuba de Fidel.

É a situação mais estapafúrdia de que me lembro da politica dos vários países que sigo. E sim, estou a incluir Berlusconi, Gore vs. Bush, Le Pen, etc.

E a aceitação tranquila desta situação, por parte dos portugueses em geral, e em particular por parte de PSD e PP, deixa-me muito, muito perplexo.

Monday, July 08, 2013

Asilo Político para Snowden.

Como aqui só há amigos, todos sabem como sou um admirador dos Estados Unidos. Mas não gosto de ver Portugal e a Europa de joelhos perante a grande nação.

O que aconteceu quando o Presidente da Bolívia, foi impedido de aterrar em França, Portugal, e França, por suspeitas que Snowden estaria no avião. Um relato do próprio Evo Morales aqui.

Isto é inacreditável (recusar a aterrisagem de um Presidente de um país??!!). Mas nesta história a subserviência e a hipocrisia europeia é bem funda: Hollande e Merkel, entre outros, falam  grosso contra os Estados Unidos por terem espiado governos, presidentes, membros dos governos europeus, mas nada de oferecer asilio político a quem denunciou o caso.

A única ação lógica: oferecer asilo político a Snowden, e agradecer-lhe por tornar o caso público.

(Que este assunto tenha tão pouco relevância, deixa-me estupefacto. Sempre prontos para ir dizendo mal dos US, nada prontos para fazer o que quer que seja que os incomode).

Monday, May 27, 2013

Casa-te!

John Grant, uma nova descoberta, ainda por cima num festival fabuloso, numa cidade linda (Kilkenny), é gay, tem uma voz excelente, música desconcertante, e letras que o deixam totalmente despido perante quem o ouve.

Ex-alcoólico, drogado, infância difícil, começou a cantar tarde, depois de ter uma banda relativamente conhecida, abandonou a música, e voltou com dois álbuns fantásticos (o último, pode ser ouvido aqui).

Durante o período em que conseguiu ficar sóbrio, teve uma série de ligações sexuais, e de uma delas ficou com SIDA. Durante o concerto falou disto. Se ele fosse heterosexual, teria havido um tom de "porque não te casaste, porque não assentaste como devias ter feito". Como ele é gay, esse tom não estava lá. Há uma transgressão bem mais aceite nos gays.

Ou... será que agora que o casamento homosexual é aceite em tantos países, a moralidade se vai impor, e esta lógica transgressora e livre se vai transformar em: "E quando é que vocês se casam?"

Saturday, May 04, 2013

Competição

Primeiro dia de sol, Dublin, Stephen's Green e a Grafton Street lindos; irlandeses, brasileiros, espanhóis, muitos outros, compactados numa turba alegre, sorridente, despreocupada. Otimismo que sol, luz e o ressurgir do calor impelem no nosso cérebro. Difícil de passar no meio da multidão.

Um homem magrinho, cabeludo, com um microfone pendurado num headset, está a ser acorrentado por dois espetadores; vai conseguir escapar das correntes nalguns minutos.

Dez metros depois, quatro membros de uma banda provam que o rock é bom em qualquer ocasião. Bateria, baixo, guitarra, amplificadores com geradores portatéis. Mas abaixo, um grupo de dez hip-hopers, roupa semelhante, dança sincopadamente para uma audiência com maior proporção de mulheres e de teenagers. Seguidos por um grupo de quatro (!) estátuas vivas, maquilhagem densa e metalizada. Mais abaixo ainda, jovenzinhos com burbulhas a condizer, arrancam música tradicional irlandesa, completo com fiddler, e sapateado.

"It's getting harder, even to get some coins on a street performance."

Wednesday, April 24, 2013

Controlados

Recentemente uma empresa de Internet alertava-me que os meus consumos eram baixos. "Estaria eu com algum problema no meu aparelho?" Não só andam a viajar os meus consumos de internet, como não têm qualquer pejo em tomar acções com essa informação.

Há uns anos, numa campanha política, recebi um arquivo com moradas dos membros de um partido político, com imensa informação pessoal (e com uma deliciosa, amadora e risível tentativa de esconder alguns campos importantes).

Era possível sair de um país, com um visto de turista, passar uns dias foras, e voltar a entrar, sem que fosse controlável o período de estada. Hoje, controlam o número de dias acumulado ao longo de qualquer período. Nos Estados Unidos, no Brasil, na Europa.

Na Irlanda o estado vai aceitar ajudar algumas pessoas a pagar empréstimos, mas vai controlar as viagens que as pessoas fazer fora, se têm tv por cabo e outra informação semelhante.

Hoje uma mega operação em Espanha, em que centenas de dados, vindos da polícia, finanças, recursos humanos de empresas eram roubados e depois vendidos a empresas.

Não há dados a salvo. Estamos completamente controlados. E, curiosamente, ninguém se sente especialmente preocupado com isso.

Tuesday, April 23, 2013

Get Lucky!

Daft punk, robots humanos sempre em grande (audio aqui, entrevista cool, cool com uma disco legend que faz o som cool, cool da guitarra aqui).

We’ve come too far, to give up who we are
She's up all night to the sun
I am up all night to get some
She's up all night for good fun
I am up all night to get lucky

Yeah!

Saturday, April 20, 2013

Meus genes. Meu dinheiro. Mas eles é que mandam.

O DNA é meu. O genoma é meu. O dinheiro é meu. As capacidades cognitivas são minhas. E no entanto o INFARMED entende que eu não posso fazer o que me apetecer com DNA, dinheiro e cognição (aqui).

Claro que no meu caso é particularmente ridículo, porque haverá poucos médicos que saibam tanto como eu de genómica, probabilidades, e incertezas genómicas.

Mas mesmo no caso do público em geral, toda a gente se sente confortável com este paternalismo que não nos permite ter acesso aquilo que nos é mais único e mais individual, a nossa própria composição genética?

Wednesday, April 17, 2013

Parceiros. Vizinhos. Mas não amigos.

Para alguém que cresceu a acreditar que a Europa era a nossa certeza, para quem estudou alemão no secundário, e para quem viveu pela primeira vez no estrangeiro no Ruhr-Gebiete, é duro, mas não menos verdade:

A Europa não é confiável.

São nossos parceiros, são nossos vizinhos, a maior parte das vezes estão connosco, mas não são nossos amigos. Quero ser muito claro: não são de modo algum nossos inimigos, nem sequer são nossos adversários. Simplesmente não são amigos.


Provavelmente uma observação óbvia, básica provavelmente. Mas que me custou muito tempo a assumir.

E a conclusão óbvia: nem mais um instrumento de decisão ou de soberania para fora do país. E queremos a nossa moeda de volta, e as capacidades de controlo que ela nos dá o mais rapidamente possível, muito obrigado.

Thursday, April 11, 2013

The marauder

Hey people!

Preparem-se para uns fabulosos oito minutos de televisão (aqui).  Nada como destruir paredes, carros, uma grua para se sentir todo o poder do engenho humano.

Thursday, July 05, 2012

O Custo das Coisas


Produzir a imagem de cima custou 3 240 milhões de Euros. Eu até acho que valeu a pena. Mas será que toda a gente está de acordo?