Livrem-nos dos Salvadores

Não consigo perceber a boa vontade de alguma gente por Rangel. Bacoco, sem uma ideia interessante, cheio de lugares comuns, empertigado, pomposo.

E o discurso em que se candidatou a presidente do PSD, que infelizmente ouvi, foi uma obra prima da presunção, do mau gosto, do político salvador, que diz que ele é melhor do que os outros, que ele não faz isto ou aquilo, que ele não é assim ou assado, num discurso sempre de salvador da pátria.

Com a mesma convicção de superioridade moral, aliás, com que me convenceu que ia cumprir o seu mandato em Bruxelas, lugar pelo qual "fui eleito pela maioria dos portugueses".