A Máquina a Controlar Toda a Nossa Vida
Estamos controlados; pelos telefones (a quem fazemos, quanto tempo, quantas vezes, em que espaço físico); pelas compras nos cartões (onde, o quê, quanto dinheiro); pelas portagens das autoestradas (que dia estava aqui, a que horas); pelas fotos tiradas por não sei quanta gente (e que vão ser indexadas seguramente em grandes bases de dados); pelas pesquisas internéticas que fazemos (que palavras, quantas vezes, em que momento); pelo nosso perfil de utilizador (quais os sites que vemos, a que horas, quanto tempo); pelas bases de dados biológicas que vão pulular por aí.
Quem controla esta informação? E que uso faz dela? E quem lhe pode ter acesso? E quão corruptível são os guardadores dessas bases de dados?
Eu conheço uma pessoa que ao ser-lhe roubado um telemovel usou um conhecimento numa empresa de telecomunicações para a informarem de onde estava o número, se tinham feito chamadas, se era usado, e para que números. Ainda se pode pensar: bem feito, não têm nada que roubar os telefones (bem visto).
Em Inglaterra os todos, todos poderosos magnatas da imprensa que fazem muito muito mal ao mundo (nomeadamanente através dessa máquina infernal anti progresso e pró-retorno às trevas de propaganda chamada Fox News) espiaram comunicações, ameaçaram, constragiram, pagaram à polícia; toda a gente sabia (há anos); e só agora, finalmente, se começa a ver algum movimento para repor alguma moralidade.
A teia chega ao primeiro-ministro, ao chefe máximo d polícia, ao chefe máximo polícia secreta, a vários jornais de enorme impacto. Os detalhes são especialmente escabrosos (não é possível que alguém tenha espiado os registos de um recém-nascido, verificado que tinha fibrose quística, e publicado a notícia quando os pais ainda estavam a processar o caso! sim, é possível).
Não tenhamos cuidado não; e qualquer dia estamos mesmo dependentes de uma sistema incontrolável e ainda acabamos como naqueles filmes de sci-fi que passam às quatro da manhã, envolvidos em redes de resistência contra a máquina opressiva.
Quem controla esta informação? E que uso faz dela? E quem lhe pode ter acesso? E quão corruptível são os guardadores dessas bases de dados?
Eu conheço uma pessoa que ao ser-lhe roubado um telemovel usou um conhecimento numa empresa de telecomunicações para a informarem de onde estava o número, se tinham feito chamadas, se era usado, e para que números. Ainda se pode pensar: bem feito, não têm nada que roubar os telefones (bem visto).
Em Inglaterra os todos, todos poderosos magnatas da imprensa que fazem muito muito mal ao mundo (nomeadamanente através dessa máquina infernal anti progresso e pró-retorno às trevas de propaganda chamada Fox News) espiaram comunicações, ameaçaram, constragiram, pagaram à polícia; toda a gente sabia (há anos); e só agora, finalmente, se começa a ver algum movimento para repor alguma moralidade.
A teia chega ao primeiro-ministro, ao chefe máximo d polícia, ao chefe máximo polícia secreta, a vários jornais de enorme impacto. Os detalhes são especialmente escabrosos (não é possível que alguém tenha espiado os registos de um recém-nascido, verificado que tinha fibrose quística, e publicado a notícia quando os pais ainda estavam a processar o caso! sim, é possível).
Não tenhamos cuidado não; e qualquer dia estamos mesmo dependentes de uma sistema incontrolável e ainda acabamos como naqueles filmes de sci-fi que passam às quatro da manhã, envolvidos em redes de resistência contra a máquina opressiva.
posted by tiago m at 8:10 PM
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