Thursday, August 16, 2007

O Controlo

Milhares de motoristas apanhados pelos ubíquos radares em Lisboa. Centenas de condutores apanhados com álcool em operações stop que param todos os carros numa estrada. Kits de despitagem de droga apanham a malta que ingere umas coisas químicas enquanto (pasme-se!!!) vai sair à noite.

Eu sei que morre muita gente na estrada. E que essa tragédia deve ser impedida. Mas sou só eu que se sente mais do que levemente incomodado com este controlo permanente, total e sem fuga?

22 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Então querias um controlo... com fuga?!... Deixava de ser controlo, não?!... Se é para controlar, que seja levado a sério. Quem quiser 'prevaricar', terá que se sujeitar às consequências... acho eu...

5:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

Já que os automobilistas não se controlam nem deixam o carrinho estacionado, acho bem que sejam controlados. Um momento de prazer devido ao álcool ou às drogas podem resultar numa tragédia para eles próprios e para os outros.

5:30 PM  
Blogger Muffi said...

Pois eu também acho bem que sejam apanhados, só não acho bem o limite de velocidade estupidamente baixo imposto por alguns dos novos e já famosos radares de Lisboa.
Quanto ao resto, concordo com a Sofia, se vão conduzir, portem-se bem, se se portaram "mal", mesmo que só por um bocadinho, pois não conduzam!

6:48 PM  
Blogger Zorze said...

Eu acho muito bem. E não deviam ser controlos pontuais, à noite, à saída das discotecas, nas zonas de bares, aos fins de semana, nas vésperas de feriados, nas férias, etc. Devia haver SEMPRE controlos, e ninguém se devia sentir nem levemente incomodado com isso.
Por outro lado, se não se beber, se não se fumar umas cenas, ou se não se intoxicar com outras coisas, não seriam necessários controlos.
É uma questão de respeito pela vida dos outros, só isso.

6:55 PM  
Blogger S Guadalupe said...

credo! o panóptico (ou arquipélago carcerário) de Foucault em força!?

e lembrem-se que o efeito, a duração do efeito (há drogas que permanecem no organismo por 1 semana, mesmo consumidas em doses ínfimas), e a quantidade consumida não são variáveis contempladas no teste. Deveria ser ilegal!

Não sendo penalizado o consumo, não faz sentido simplesmente penalizar assim o simples consumo indiscriminadamente...

10:29 AM  
Anonymous Anonymous said...

Não concordo, Guadalupe! O teste efectuado na hora serve para fazer uma despistagem e o condutor é posteriormente levado ao Hospital para apurar ao certo do que se trata.
Em relação à penalização do consumo... quem quiser consumir, consuma... não deve é conduzir depois...

11:31 AM  
Blogger S Guadalupe said...

O que queria dizer é que há drogas que, pela dificuldade que o organismo tem em eliminá-las, permanecem muitos dias para além do dia de consumo. Depois há drogas com efeitos muito pouco duradoiros e nenhuma perturbação causam num condutor se ele estiver a conduzir 1 ou 2 horas após o consumo.

No hospital também nunca conseguirão determinar isso, percebes?

Mas, sinceramente, para mim tanto faz...

12:39 PM  
Blogger Cerejinha said...

É a conjugação do verbo apanhar em todos os tempos :-S

12:40 PM  
Anonymous Anonymous said...

Eu se tivesse carta de condução e bebesse, com mais dois amigos leões de Juba Alta, numa alegre almoçarada, 4 garrafas de Planalto Reserva 2005 e 1 garrafa de wisky JB 15 anos, também gostava que houvesse possibilidade de fuga a um frugal controlo policial, mas penso ser dificil.

Por isso, como gosto de beber e de divertir-me não tenho carta de condução...

3:51 PM  
Anonymous Anonymous said...

Estou em absoluto acordo com estes controlos. Só acho que são poucos... Afinal, a BT bem poderia fazer mais controlos durante o dia. Não são poucos os aceleras que colocam em risco a vida de todos e que nunca são apanhados... como por exemplo, os que pretendem fazer Algarve - Lisboa em menos de 1h15...

Caro Muffi, quanto aos radares, acho muito bem que tenham um limite de velocidade de 50km/hora. Afinal, esse é o limite aplicável a qualquer localidade. Ou será que por Lisboa ser capital, o mesmo limite já não se aplica? Afinal, se o critério vale para o resto do país, também tem de valer para Lisboa. Senão, também quero um limite de 120km na ligação em circuito urbano entre Portimão a Alvor ou então em certas zonas de Faro e Albufeira, pois 50 Km/hora tb é um limite "ridiculamente baixo". Além do mais, se Lisboa não for considerada uma localidade, considera-se o quê? Uma auto-estrada com uns prédios plantados, para se fazer chincana? Pista de fórmula 1? Um imenso buraco à beira Tejo plantado?

1:09 AM  
Anonymous Anonymous said...

Caro francisco,

não tenho o prazer de o conhecer, mas talvez não perca muito, porque o seu último comentário revela que o caro amigo é demagogo, altamente provinciano, conservador, pouco informado, pouco vivido, muito pouco sensato, muito pouco prático, pretencioso, utópico e revela que nunca conduziu em Lisboa.

Penso que o caro amigo comenta melhor assuntos políticos do que casos mais práticos...

Abraço

12:55 AM  
Anonymous Anonymous said...

Caro António Costa,

Quando vou a Lisboa nunca conduzo, sou sempre conduzido, seja de autocarro, de metro ou de táxi. E valha a verdade, não tenho razões de queixa, pois sou sempre levado mais ou menos cómoda, prática e pouco dispendiosa a qualquer parte de Lisboa. E tanto assim é que não compreendo porque os lisboetas não usam mais os transportes públicos e preferem acelerar pela cidade (isto quando aceleram, pois são as mais as vezes que ficam empancados em qualquer fila) numa viatura que depois não sabem onde meter, a não ser em passeios e segundas filas...

Numa cidade a sério, num país a sério, a preferência seria dada ao uso de transportes públicos e as pessoas habituavam-se a usá-los... e a lutar quando necessário para ter melhores serviços. Este indivíduo pouco vivido e provinciano, recomenda-lhe que pense no caso de Amesterdão... Já agora, pedia-lhe encarecidamente que expusesse um pouco da sua experiência como condutor em Lisboa e como utente dos transportes públicos... se é que os usa.

Concluo dizendo que não é no ataque pessoal que se revela o mérito das pessoas. É contrapondo argumentos justos, válidos, justificados e intelectualmente honestos!

Seu, encarecidamente demagogo,

Francisco

10:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

esses cotas que conduzem depois de terem bebido seja, vinho,cerveja ou moscateis, deviam ser todos chicoteados em praca publica como exemplo para os jovens da minha idade...

11:14 AM  
Blogger tiago m said...

esta malta do agitar está mto pro controlo! estou admirado!

quantos acidentes houve nas zonas em que colocaram radares? será que isso não é relevante?

e se for possível (deve estar quase a ser…) controlar TODOS os carros via satélite e multar toda a gente que tenha passado o limite em QUALQUER ocasião, em qualquer momento. pela vossa lógica estariam de acordo.

para mim seria motivo suficiente para me tornar um subversivo guerrilheiro bombistas!

7:37 PM  
Blogger Zorze said...

Eu não quero cá em casa esse tipo de gente subversiva guerrilheira bombista ... ;)

10:15 AM  
Anonymous Anonymous said...

Caro Tiago,

Essa diatribe conta o controlo pode ser intelectualmente estimulante, mas para quem anda diariamente nas estradas deste país e que vê aquilo que vê, só pode pensar que os problemas se resolvem com controlo e repressão. É o problema da cenoura e do cacete. O ideal seria que as pessoas se auto-disciplinassem para cumprirem as regras de trânsito. Como não o fazem e demonstram bastas vezes a sua completa de falta de civismo e de preocupação pela vida dos outros, é necessário usar do cacete.

E o que é certo é que as estatísticas apontam para a redução do número de acidentes, mortos e feridos. É certo que as viaturas agora são mais seguras que no passado, as estradas são melhores (com muitas excepções...) mas os controlos são mais apertados e as leis mais duras... Só assim é que isto vai lá: pelo cacete!

3:03 PM  
Blogger tiago m said...

eu repito a pergunta: Sim ou não ao controlo permanente da velocidade de todos os carros em todas as estradas a todo momento?

7:14 PM  
Anonymous Anonymous said...

Um esquema desses seria demasiado dispendioso de montar e operacionalizar. De qualquer mdo, sou favorável nas zonas mais movimentadas e propícias a acidentes.

9:38 PM  
Blogger Zorze said...

E eu respondo: sim! (Vide exemplo da Holanda).

1:07 PM  
Blogger tiago m said...

Caro Zorze, esse teu espirito totalitário é fruto da juventude; mas há esperança, há esperança!!!!

(e que história é essa de que na Holanda é assim?)

6:41 PM  
Blogger Luísa said...

Contolo na Holanda?! Onde?
Alguns radares, alguns carros de polícia... Nada mais!

12:35 PM  
Anonymous Anonymous said...

É bom saber que uma pessoa se saiba controlar, mas somos humanos...

Confusion in her eyes that says it all.
She's lost control.
And she's clinging to the nearest passer by,
She's lost control.
And she gave away the secrets of her past,
And said I've lost control again,
And of a voice that told her when and where to act,
She said I've lost control again.

And she turned around and took me by the hand
And said I've lost control again.
And how I'll never know just why or understand
She said I've lost control again.
And she screamed out kicking on her side
And said I've lost control again.
And seized up on the floor, I thought she'd die.
She said I've lost control.
She's lost control again.
She's lost control.
She's lost control again.
She's lost control.

Well I had to phone her friend to state my case,
And say she's lost control again.
And she showed up all the errors and mistakes,
And said I've lost control again.
But she expressed herself in many different ways,
Until she lost control again.
And walked upon the edge of no escape,
And laughed I've lost control.
She's lost control again.
She's lost control.
She's lost control again.
She's lost control.

I could live a little better with the myths and the lies,
When the darkness broke in, I just broke down and cried.
I could live a little in a wider line,
When the change is gone, when the urge is gone,
To lose control. When here we come.

Joy Divion

2:32 PM  

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