Viva a América
O meu primeiro 4 de Julho americano começou com um passeio de bicicleta, em que perdido viajei da baixa de Oakland -- miúdos negros, churrascos nas ruas, Cadillacs Eldorados, estofos púrpura, botões dourados -- às colinas de Berkeley -- casas sofisticadas, janelas enormes sobre a baía, velhos, brancos, intelelectuais.
A tarde passou-se com muito sol, álcool a jorrar lentamente, carne, hamburgers vegetarianos (para mim não…), e a dose habitual de americanos, europeus, latino-americanos, cientistas, artistas, e geeks a esfolarem-se em start-ups, lésbicas tatuadas, muita outra gente tatuada. No final, fogo de artíficio. E no final ainda, uma hot tub, o céu estrelado, toda a gente nua dentro da água quente.
Grande dia. Para celebrar a independência de um grande país. Viva a América.
A tarde passou-se com muito sol, álcool a jorrar lentamente, carne, hamburgers vegetarianos (para mim não…), e a dose habitual de americanos, europeus, latino-americanos, cientistas, artistas, e geeks a esfolarem-se em start-ups, lésbicas tatuadas, muita outra gente tatuada. No final, fogo de artíficio. E no final ainda, uma hot tub, o céu estrelado, toda a gente nua dentro da água quente.
Grande dia. Para celebrar a independência de um grande país. Viva a América.
posted by tiago m at 1:08 PM
7 Comments:
O NOSSO 4 de Julho é bem melhor... De manhã vamos trabalhar (sim, porque cá não é feriado) debaixo de um sol abrasador, ar condicionado ligado para poder respirar.
Almoço na praia a ver o mar. Voltamos para o ar condicionado do escritório, a olhar para o relógio para ver quando chega a hora de sair.
Final do dia voltamos à praia, muito mergulho, muito sol, muita areia nas virilhas. Come-se uma saladinha (para manter a linha) a ver o pôr-do-sol.
À noite na esplanada bebe-se uma caipirinha e, como o ar ainda está quente e com a ajuda da lua cheia, vai um mergulho à meia-noite...
Grande dia.
Viva o Algarve.
Pois o 4/07 aqui faz-se na cama até tarde e depois um dolce fare niente até ao meio dia com umas torradas pelo meio. Banho e saída até o CC para tomar café e comer uma pizza. De tarde esforça-se muito a cabeça para ver se vale a pena rumar à praia, mas depois de muito pensar e o tédio a subir, toma-se a decisão de nada fazer. À noite entre o zapping habitual, come-se mais qualquer coisa e depois vê as novelas mais interessantes. Grande 4 de Julho e obrigado ao Carlos Encarnação por ser ainda pior do que o Manuel Machado.
Caro Tiago,
E o teu 4 de Julho em terras lusitanas como foi? Deve ter começado de bicicleta, mas não acredito que tenhas acabado o dia todo nu dentro da água quente.
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Odiada por muitos, terra de sonhos para outros... mas, sem dúvida, berço de grandes talentos...
«(...)
I tramp a perpetual journey, (come listen all!)
My signs are a rain-proof coat, good shoes, and a staff cut from the
woods,
No friend of mine takes his ease in my chair,
I have no chair, no church, no philosophy,
I lead no man to a dinner-table, library, exchange,
But each man and each woman of you I lead upon a knoll,
My left hand hooking you round the waist,
My right hand pointing to landscapes of continents and the public
road.
Not I, not any one else can travel that road for you,
You must travel it for yourself.
It is not far, it is within reach,
Perhaps you have been on it since you were born and did not know,
Perhaps it is everywhere on water and on land.
Shoulder your duds dear son, and I will mine, and let us hasten
forth,
Wonderful cities and free nations we shall fetch as we go.
If you tire, give me both burdens, and rest the chuff of your hand
on my hip,
And in due time you shall repay the same service to me,
For after we start we never lie by again. (...)»
Walt Whitman
Em Combra também temos o nosso 4 de julho. É verdade... feriado municipal..
E nós quando pedimos a independencia aos estados unidos?
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