Esconder a Cabeça na Areia e Fazer Blah Blah Blah
Quando o genoma humano foi sequenciado, os cientistas responsáveis pelo projecto anunciaram: "os seres humanos são todos semelhantes, a diferença entre raças não existe". Seres humanos do mais brilhante que há, envolvidos na grande aventura da sequenciação do genoma humano, consideravam que as únicas diferenças entre raças eram os genes da cor da pele. Ou em termos um pouco mais técnicos, durante a evolução genes responsáveis por alguns traços fisionómicos teriam sido seleccionados, sem que outros traços tivessem também sido seleccionados.
Inevitavelmente estudos científicos começaram a identificar mais e mais diferenças entre raças, susceptibilidades diferentes a doenças baseados em raças, até pequenos detalhes (porque suam menos os asiáticos). (boa revisão sobre este assunto aqui)
E de repente os cientistas passaram a ter um enorme problema: como bateram tanto na tecla que não havia diferenças, justificando assim a não descriminação, agora que (inevitavelmente…) os nossos genes mostram diferenças entre raças, como apelar à igualdade e à não descriminação?
Tinha sido muito mais esperto desde o início dizer: "Os genes vão indicar diferenças, mas o indivíduo não é resultado só dos genes, e o indivíduo e os seus direitos estão acima de qualquer composição genética."
Inevitavelmente estudos científicos começaram a identificar mais e mais diferenças entre raças, susceptibilidades diferentes a doenças baseados em raças, até pequenos detalhes (porque suam menos os asiáticos). (boa revisão sobre este assunto aqui)
E de repente os cientistas passaram a ter um enorme problema: como bateram tanto na tecla que não havia diferenças, justificando assim a não descriminação, agora que (inevitavelmente…) os nossos genes mostram diferenças entre raças, como apelar à igualdade e à não descriminação?
Tinha sido muito mais esperto desde o início dizer: "Os genes vão indicar diferenças, mas o indivíduo não é resultado só dos genes, e o indivíduo e os seus direitos estão acima de qualquer composição genética."
6 Comments:
Eu não teria dito melhor...
(quando for grande também quero ser cientista!!)
Vota Tiago!
Nada de mais apropriado, neste que é o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos.
Mas se os genes dizem que somos diferentes, porque não assumimos essas diferenças?
Ou será que os pretos correm mais depressa, não porque serem diferentes geneticamente, mas porque andam muitos anos a fugir à policia?
Mas o que é que 'o cú tem a ver com as calças'?
Lá por sermos geneticamente diferentes, não quer dizer que não tenhamos direitos iguais...
É preciso é aproveitar o conhecimento dessas diferenças para fazer dele um uso positivo, por exemplo, no trablho para a prevenção de doenças em que a susceptibilidade varia entre grupos específicos, ou mesmo na terapêutica farmacológica, em que também já se provou que o mesmo fármaco pode ter efeitos diferentes em grupos diferentes de indivíduos.
Querem chamar-lhes raças? Pois chamem, mas a discriminação por causa do património genético não tem de ser necessariamente negativa.
Querida anónima
O post é sobre as diferenças genéticas e assumi-las ou não!
Pois eu acho que se deve assumir.
Os brancos são brancos e os pretos são pretos. E também claro os amarelos são amarelos.
E depois, como o mundo não é só a preto, amarelo e branco, há por aí muito mestiço!
Assumam! Se não alguém vai assumir por vós.
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