Thursday, September 21, 2006

A Globalização (E a Ana Malhoa)

Casamento coreano em San Francisco com noivo loiro e do Kansas. Dim Sum em Oakland em que o empregado de mesa só percebe cantonês e chega outro que lá nos atende ... em mandarim. Uma aula de tango, dois portugueses, um bairro latino de uma cidade americana, uma professora coreana, nascida em Buenos Aires, mas que antes de vir para os States detestava tango.

Mas nada, NADA me poderia preparar para ver a Ana Malhoa, tatuagens por todo o corpo, mamas fake a transbordar, a cantar Reggaeton. Em espanhol, por supuesto. Mas vistas bem as coisas, se os rapazes brancos dos subúrbios de Lisboa podem cantar rock em inglês, a malta negra de Almada pode cantar hip-hop em ebonic, e os intelectuais alternativos coimbrinhas podem vibrar no TAGV com os blues, porque é que a malta pimba não poderia fazer um upgrade para o Reggaeton?

Viva a Ana Malhoa. Viva o Reggaeton. Viva a globalização.

22 Comments:

Blogger miguel p said...

sou eu que estou maluco, ou entretanto mudaste a foto da moça?

12:52 PM  
Anonymous Anonymous said...

eu não gosto da ana malhoa cantora, antes prefiro a ana malhoa tipo-modelo-fotografica, dado a sua natural fotogenia e as suas poses ousadas. Tenho um especial carinho pelos calendários de parede da rapariga, que pululam desde das mais renomadas oficinas mecânicas, passando pelas roulotes que vendem farturas e algodão doce nas feiras e acabando nos saudosos restaurantes da feira popular de lisboa ou numa versão mais actual nos restaurantes pré-fabricados que se encontram nas romarias.
Acho igualmente muito interessante a evolução registada nesses calendários, dado que os gatinhos ao colo da ana, os riachos e as belas paisagens atrás da mesma, os meninos no recreio da escola, etc..., com a passagem foraz do tempo, foram dando lugar a coreografias ousadas da artista semi-despida, em cima de potentes motas, a roçar-se em atraentes automóveis, vestida à cowboy, etc...
Penso que esta evolução, é merecedora de um estudo mais aprofundado, de forma a registar a tendência registada no segmento de calendários de parede, das verdadiras artistas portuguesas, nas últimas 2 décadas.

1:57 PM  
Blogger tiago m said...

não estás maluco… eu encontrei uma foto em que ela tem os pêtos (pronúncia algarvia…) a descoberto. mas era uma falsificação e uma boa alma verificou a trapaça (que era até fácil de identificar)

esta é que a uma das fotos originais que a moça fez para a FHM. (carago, tinha que ser apanhado)

2:49 PM  
Anonymous Anonymous said...

sera q tb rapa a perita?!?!?!
eu gostava de exprimentar uma rapadita com recomenda o pedro tochas...

9:26 PM  
Anonymous Anonymous said...

oh Zé Manel da esquina ,
o que é a perita ?!

11:02 AM  
Blogger Sofia Melo said...

ó balha-me deuzeee...... onde é que isto já vai....
tudo já ao gabinete do diácono remédios, para um exorcismo-expresso, que vocês estão possuidos pelo demo. já!!
A ana malhoa, se não fosse tão foleira, até podia chegar a algum lado melhor do que os calendários das oficinas de mecanica. é pena.
mas cada um faz a carreira q quer... e q pode!

4:54 PM  
Blogger Sofia Melo said...

ah, e para vossa informação, ouvi dizer q rapa, sim senhor.

4:54 PM  
Anonymous Anonymous said...

Cara bluerussian, penso não ser de todo desprestigiante ser a coelhina de um calendário de parede de uma oficina..., até penso que é altamente prestigiante, enrequecedor, motivo de orgulho, bem como, de vaidade, e até origem de muito status social, porque passo a explicar:
a) enriquece e enobrece as paredes sujas de uma oficina;
b) tem grande visibilidade, quer para os que lá trabalham quer para os seus clientes, que são obviamente dos dois sexos;
c) revela a sobriedade, o requinte e o bom gosto do dono da oficina;
d) procvoca um melhor ambiente de trabalho para os que lá trabalham, estimulando todos os seus sentidos, reforçando a camaradagem masculina e até originando temas de conversa muito caros ao sexo masculino;
e) em caso de grandes dificuldades, e durante os dias mais quentes, a existência do calendário pode ser da mais vital utilização, provocando um relaxamento e uma descompresão, nos corpos suados, sujos e oleados dos punhet..... mecânicos, por forma a retomarem o seu trabalho com uma alegria e satisfação maiores...

Será que era esta a alegria no trabalho que o dr. salazar tanto estimulava e propagandeava... a olhar pelos resultados penso que não.

5:31 PM  
Blogger S Guadalupe said...

duvido que rape, assim a rapar... lá que faça a depilação brasileira, ainda vá!

8:09 PM  
Blogger tiago m said...

vcs sao do carago. dou-vos duas opcoes: globalizacao ou ana malhoa. Volto aqui e estamos a discutir se se rapa ou nao! lindo serviço, lindo serviço.

parece-me quanto a essa essencial questão que estamos perante um dilema geracional. as novas rapam-se. as mais novas nem por isso.

8:24 PM  
Anonymous Anonymous said...

claramente escolheram ana malhoa!
o tema da globalizaçao e a possibilidade de uma cantora pimba se modernizar tem muito menos interesse
ate porque, por muito bem que ela faça o trabalho, terá sempre o carimbo de 'pimba'
agora, o teu comentário à geração das mulheres... tem que se lhe diga (tás a ver, assunto muito mais interessante)
Eduarda, Matosinhos

9:35 PM  
Blogger zeu s said...

um branco de carapinha, um preto de cabeleira loura e o paquistanês da portagem a servir massas italianas nao é natural.
o que é natural e fica bem é cada um usar o cabelo com que nasceu
restaurador olex
no portugal de antanho e de tv a preto e branco a discursata fazia furor
a malta estava nas tintas para o refrao obviamente racista e despudoradamente conservador, era o tempo da acalmia, do refluxo revolucionario e do emergir do consumismo
feito de mudança, o tempo disparou, e com a velocidade e as trocas, com a massificaçao da informaçao e o afirmar do cosmopolitismo, os conceitos enformadores, classificadores e estanques desabaram
nao foi só a amazonia que foi desforestada, o aquecimento global sobrevem sobretudo da clara evoluçao capilar das zonas intimas.
o culto da praia e do open space levou para a prateleira o homem macaco e a mulher de bigode, levando tony ramos de volta à carreira inicial de espectaculo de feira itinerante enquanto nas copacabanas de todo mundo se coroava o bi e o mono todos muito kini nos
entre o matagal e o oasis insidioso medeiam trinta anos de playboy, play boy, play
globalizaçao é isto, abrir a biblia dos quiosques e dar de caras com as mais engraçadas de todos os cantos do planeta (menos esquimos e aborigenes claro)
globalizaçao é perceber que nao mais se pode diferenciar uma branca de uma preta por aparecerem nas capas da penthouse ou da national geografic
e muito bem

10:17 PM  
Blogger Paulo Coelho Vaz said...

Oh Tiago define lá o que é nova e mais nova para ti!?!?!?!
Mas tem cuidado, não te queria ver ai na TV por causa de pedofilia.

Eu acho que agora todas se rapam. Têm é vergonha de dizer. E há ai muito menino a rapar tb. Pelo menos os pelos do peito. Mas o que eles não sabem é que cortar ou mesmo rapar os pelos púbicos. Parece muito maior...

11:40 PM  
Anonymous Anonymous said...

Eu voto pelo Dim Sum num domingo chuvoso e Tango numa noite de verao ...gosto muito de "diversidade cultural"...e voces interssados numa tal Ana Malhoa...que perda de tempo...e lindos, que conversa tao chauvinista...ca pra mim a rir a rir se vao demonstrando os verdadeiros interesses...ah pois...lol

6:53 PM  
Anonymous Anonymous said...

oh sofia manda la a tua foto q a gente pode nudar de opiniao...

8:58 PM  
Anonymous Anonymous said...

O Ze Manelito, se precisas de uma foto pra deixares de pensar na Ana Malhoa...estas perdido meu filho...

11:36 PM  
Anonymous Anonymous said...

São todos umas crianças.
Vêm uma jovem sem graça, sem cultura, sem estudos mas meia nua e pronto, ficam perdidos.
E ainda por cima gostam de hamburger de plástico, ou melhor de silicone.

9:58 PM  
Blogger miguel p said...

maria e sofia,
eu tenho uma velha teoria:
a mulher vai perdendo importância, preponderância e força, na sua relação com o homem, à medida que se vai descendo para sul (lisboa não conta) do nosso país. a opinião, o comando, o impulso e a força da mulher de trás-os-montes ou do minho (a "mola"), vai-se esfumando gradualmente país abaixo, tendo o alentejo e eventualmente o algarve profundo, não-anglo-saxonicizado, a expressão mais escondida, machista e repressiva da nossa sociedade, fruto eventualmente da influência islãmica.
paradigmas: fátima felgueiras e zezé camarinha.

num blog algarvio, que estão vocês à espera? eh eh eh

1:10 AM  
Anonymous Anonymous said...

é incrível...basta uma tipa despida, e aí está... o post com record de comentários!
lbaeta

3:19 PM  
Blogger Sofia Melo said...

Caro Miguel P, como minhota q sou,digo: alvíssaras te sejam dadas!
Qto à preponderância do tema: fala-se em gajas boas e despidas - e arma-se a celeuma.... estavam à espera de quê????

5:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

deixem-se la de merdas.
quero la saber se sao do minho ou do algarve.
eu gosto e de gajas.
gostava de ter uma rapadinha, mas aqui em coimbra nepia. de onde sera a ana???

10:10 PM  
Blogger tiago m said...

fico contente por ver a grande Fátima Felgueiras como o exemplo da grande gaja do norte, eh eh eh

BlueRussian! vê lá o insulto às bravas gentes de Algarve -- não te esqueças que apesar de minhota tens no Algarve um passado obscuro!

7:52 AM  

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