Beleza? Ou contexto?
Se um dos melhores violinistas desse um concerto de borla, incógnito, num lugar onde circulam centenas de pessoas, o que aconteceria? Será que a qualidade da performance se perderia no meio do espaço inusitado (como as pessoas que sem saber o autor, dizem que textos de Goethe e Shakespeare são pomposos e insuportáveis…). Ou a beleza e a qualidade da performance brilharia por si só; ou mais simplesmente alguém reconheceria o violinista, passaria a palavra e as pessoas congregar-se-iam para aplaudir o espectáculo único?
É a beleza absoluta? Ou é só tudo contexto?
Aconteceu em Washington DC. E podem ler uma grande reportagem e um filme do acontecimento aqui. Vale a pena.
É a beleza absoluta? Ou é só tudo contexto?
Aconteceu em Washington DC. E podem ler uma grande reportagem e um filme do acontecimento aqui. Vale a pena.
3 Comments:
A beleza só é absoluta se contextualizada.
Tentei ver, mas não estav disponível.
Vivemos numa sociedade que assiste a concertos, óperas e peças de teatro não porque o apreciam, mas porque querem fazer para de uma elite. Estar presente, ser visto é o suficiente. Será mesmo?
Quantos daqueles americanos, a caminho do trabalho não pagariam uma centena de euros para ouvirem o tal violinista numa sala de concerto?
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