Wednesday, May 09, 2007

José Cid – O Maior

Muita cerveja, uisque, tapas. (Seis euros!). Caminho até ao recinto. –"Faz, faz , bébé, bébé" –"Isso não é hoje, é no Sábado". Shot de tequila em Bioquímica (eu); shot de uma mistela amarela em economia (Hugo e Tiago); shot horrível em Gestão Hoteleira (Luís) shot de três cores em Portimão (Vanda); mata bois (ahrgggg) na RUA. Concerto da uma pujante acordeonista que sozinha, arranca para um medley contínuo que percorre Rádio Macau e Quim Barreiros; as Doce e os Xutos. "Joana Reis, Joana Reis", grita a multidão enlouquecida, "Quero-me casar contigo".

Finalmente o grande momento: José Cid, mais nove músicos; metais, baixo, guitarra, coro. Arranca em grande: Se O Nosso Amor Findar, Só Me Ouvirás Cantar, …. "No eurofestival da canção de 1980". 27 anos atrás. Repito: 27 anos atrás.

As canções seguem, todas conhecidas, background do público a engrossar cada palavra. José Cid solto: "A esses cabrões que fazem a guerra temos que dizer não. NÃO!". Pelo meio uma desilusão: "Mike Seargeant, aqui ao meu lado escreveu esta música". E sai "Fecha a porta, apaga as luzes" – A letra do grande grupo feminino da música pop portuguesa foi escrito por um homem.

A malta está entusiasmadíssima, dança, ri-se, diverte-se em GRANDE. E não é a gozar. Está mesmo a gostar do concerto. "Como o macaco gosta de banana …"

11 Comments:

Anonymous Anonymous said...

tu tens uma lata!
tardou, mas finalmente percebeste o sucesso que teria sido se, em determinada altura...

9:18 PM  
Anonymous Anonymous said...

Caro Tiago,

"E não é a gozar. Está mesmo a gostar do concerto."

não consigo entender que um rapaz responsável, inteligente e culto, como é o teu caso, vá a um concerto, perca tempo e dinheiro, apanhe pó, tire horas à cama, só para gozar com o artista convidado ?

Os artistas merecem o nosso respeito, quem gosta que vá, mas quem não gosta e queira ir lá na mesma, então que vá para beber, conviver, conhecer miudas, mas gozar com o artista é que não.

Já agora o Alberto João também foi convidado para actuar?

11:21 PM  
Blogger S Guadalupe said...

gosto especialmente da cena da acordeonista... não te faz lembrar nada porque és citadino, senão...

o José Cid é um figurão, um verdadeiro cromo. diz ele que é a fenix renascida...

11:59 AM  
Blogger Zorze said...

Viva o José Cid! E viva a Bonnie Tyler*!

* Brevemente esplicarei o porquê deste último viva na Cidade das Couves.

5:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

O José Cid é um cantor que figura, por mérito próprio, na galeria dos clássicos cantores portugueses.

Dono de um espírito independente, nunca se sujeitou às grandes editoras discográficas, gravou sempre quando quis o que quis, quase sempre com grande sucesso.
Personalidade ímpar, disse sempre o que pensa, por vezes chocando a moral vigente, corajoso e libertino, lutou sempre pela liberdade e contra as desigualdades, descomplexado e provocador, deixou-se fotografar completamente desnudado, com um disco de vinil a tapar-lhe o sexo, provocando comentários depreciativos nas mentes mais retrógadas e púdicas, e nessa classe "tão rica como engraçada" a que se dá o nome de "pseudo-intelectuais".


No seguimento de uma política revivalista, levada a cabo pelo o Manuel João Vieira, no "seu" Máxime, este, abriu portas para três grandiosos concertos, com ícones de outras eras, José Cid, Vitor Espadinha e António Calvário. Não constituiu surpresa nenhuma que o concerto do José Cid foi o melhor, o mais concorrido e o mais emblemático, tendo ocorrido ao mítico Máxime, muita gente jovem, que sabia todas as suas letras de cor, talvez aprendidas através de seus pais quando estes ouviam os saudosos discos de vinil do Cid, que quando saiam, vendiam-se melhor do que pãezinhos quentes.

6:45 PM  
Anonymous Anonymous said...

Ora aí é que está... eles falam mal, mas sabem a letras todas...

12:32 AM  
Blogger Cerejinha said...

O que eu perdi...

4:00 PM  
Blogger tiago m said...

Caro/a anonymous,
Não faço a minima ideia do que está a falar! Mas é preciso deixar aqui claro que o meu maior talento de DJ é a convicção, mesmo em circunstâncias mto dificeis do que é apropriado passar em determinado momento! Nunca me arrependerei de uma música não passada!!!!!!!!!

Caro João Chagas Aleixo,
Grande diatribe anti-intelectual. Nunca mais te dou um livro.

S Guadalupe,
a acordeonista era fenomenal. E uma mulher maciça de grande valor. Estou a ver que já passaste por personagens semelhantes…

Zorze,
Vem a meus braços, com o gd Total Eclipse of the Heart!

Cerejinha,
O que tu perdeste…

8:04 PM  
Anonymous Anonymous said...

Tambem gostava de lá ter estado mas só fui no sabado (bolas que dureza) espero que o Tiago se tenha aguentado e não tenha adormecido num carro qualquer a caminho de casa. ehehehe

11:10 PM  
Anonymous Anonymous said...

Caro Tiago,

Surpreende-me que o José Cid seja considerado como fraco artista... Não é que eu aprecie, mas se fosse um mau artista, não andaria por estas lides, já há umas dezenas de anos... É certo que também podemos duvidar dos gostos da população portuguesa, mas como se sabe, gostos não se discutem. Mas o que é um facto indesmentível, é que ele vai sobrevivendo, enquanto muitos artistas desaparecem após um ou dois albúns, o que só abona em seu favor. De qualquer modo, não vou discutir novamente os seus méritos, já muito longamente expostos pelo camarada João Chagas.
Mas se vamos falar do que é mesmo mau, chamo a atenção para os Buraka Sound System que actuaram em Faro na sexta-feira e ainda por cima, como cabeça de cartaz. Ao pé deles, o José Cid é um virtuoso!

2:31 PM  
Anonymous Anonymous said...

ola ola
ora bem, sou a tal acordeonista :p
nao sei bem como descobri o blogg. aproveito para agradecer as palavras simpaticas....

fica aqui o meu myspace para dar uma olhadela e, ja agora, divulgar...

www.myspace.com/joanareis1

um abraço

joana reis

8:40 PM  

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