Wednesday, February 18, 2009

Mas Ser Virgem aos 77 Anos Já É Normal

Homossexualidade "não é normal", diz o cardeal D. José Saraiva Martins (aqui).

Mas ser virgem com 77 anos e 43 dias (a idade do senhor Cardeal) já é perfeitamente normal.

7 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Se cakhar faz anos em Setembro.

7:42 AM  
Blogger Luísa said...

Pensei que já não acreditasses no Pai Natal! Virgem, o senhor Cardeal???!!! ah!ah!ah!

9:22 AM  
Blogger osbandalhos said...

Que tem uma coisa a ver com a outra?

9:33 AM  
Blogger Tiago Santos said...

llooll

Eu gosto do termo normalidade. Como se fosse um termo que pudéssemos aplicar para além da matemática..


“Normalidade é um estado padrão, normal, que é considerado correcto, justo sob algum ponto-de-vista.... dá por conta de uma maioria em comum” Wikipédia (Grande wikipédia digo eu)

Com a rapidez que a religião cristã (maior religião do mundo) está a perder fiéis e o Islamismo (segunda maior) está a ganhar, vamos criar uma maioria muito favorável...

Dentro de anos o normal é a aceitação das mulheres de que cada homem têm direito a várias mulheres, desde claro, que as consiga sustentar (regra básica do Islão)

Acho que devemos todos fechar os olhos por instantes e pensar como vai ser bom a normalidade dentro de anos :-) que futuro risonho...

Abraço Amigo

7:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

Um post a gozar com a virgindade do Ex.mo Reverendissimo Cardeal Dom Saraiva Martins é perfeitamente intolerável nos dias que correm!!!

Trata-se de um atentado pessoal ao Senhor Cardeal, entrando por questões que só a ele dizem respeito.

Trata-se de um post anti-clerical, insultuoso, arruaceiro, difamatório para com a honra do Ex.mo Reverendissimo Cardeal.

Cada um deve fazer aquilo que mais gostar com a sua pilinha. Penso que não é muito elegante da tua parte fazeres referências a tão ilustre, quanto selecto, orgão sexual, isto é, à Reverendissima e Cardinalicia pilinha.

Como cada um lava a pilinha com a rapidez que quer, por isso a masturbação masculina não é pecado, aos olhos da Igreja Católica Apostólica Romana.

Conclusão: acabaram os tribunais do Santo Ofício, a saudosa Inquisição, o necessário Index, e depois é aquilo que vemos.... a pouca vergonha da escrita do Tiago!

Isto é o principio do fim. O Apocalipse está próximo. Ninguem escapará.

Disse.

8:42 PM  
Anonymous Anonymous said...

Baptista Bastos, hoje, no Jornal de negócios:


«Dois milhões de portugueses vão aumentar, este ano, o número daqueles que precisam de cuidados psiquiátricos. É um algarismo assustador. As causas dos desequilíbrios mentais residem no desemprego, na perda das habitações por incumprimento de compromissos com a banca, de separações devido à crise, as quais provocam ansiedade, angústia, depressão e abuso de álcool.

Por outro lado, 21% dos nossos miúdos vivem no limiar da pobreza. Os pais não dispõem do mínimo indispensável para suprir às mais rudimentares necessidades dos filhos. Caminhamos para que destino? E as indicações conhecidas advertem que as coisas caminham, rapidamente, para índices ainda mais perturbadores.

Com o número de desempregados a crescer e o encerramento (fraudulento ou não) de grandes, pequenas e médias empresas a impotência do Governo é notória. Instalou-se, impunemente, a cultura da imoralidade. Como referiu, e bem, Francisco van Zeller, constitui "uma vergonha" que empresas com lucro despeçam trabalhadores. Mas "vergonha" e "capitalismo" nunca estiveram associados. Não há que fugir desta verdade, historicamente convertida em axioma.

Estes e outros problemas dilemáticos passaram ao lado do discurso de José Sócrates, vencedor substancial (por único) do Congresso do PS. O reeleito sublinhou o projecto de defesa dos casamentos homossexuais, o que é bonito, mas oportunista, e não me parece, e a muitas mais pessoas, prioritário. Nem uma escassa e trémula voz de protesto se ouviu. Nem um militante socialista interpelou o chefe sobre a natureza das suas escolhas e a omissão da lista de problemas que afligem a sociedade portuguesa. No entanto, penso que José Sócrates deveria considerar a extensão dramática da crise como um dos primeiros elementos da situação, e tentar remediá-la - ou, pelo menos, fornecer um sinal de esperança, um aceno a quem desespera.

É difícil escamotear o mal-estar na sociedade portuguesa e no próprio PS. Não é só o reduzido número de votantes que deveria suscitar a apreensão dos dirigentes do PS: é, sobretudo, o número (96,43%, ou seja: 29 mil num universo de 73 mil militantes) sufragantes de Sócrates, que causa apreensão. Entre um e outro número emergem dúvidas e cismas: ou os socialistas estão completamente desinteressados do partido e do País, ou, então, cedem ao secretário-geral, de quem dizem mal pelas costas - e tudo vem a dar na mesma.

Os dois milhões de portugueses que precisam de atenções psiquiátricas incluem, obviamente, muitos socialistas. Estão, eles também, fartos de aldrabices, de jogos malabares, de promessas incumpridas - e desiludidos nas suas mais nobres e asseadas esperanças. Não me parece que os 96,43% dos 29 mil votos forneçam a Sócrates grandes motivos de tranquilidade. De tolo, não tem nada; e sabe muito bem o que comporta de falacioso o vistoso número da vitória.

Todos estes dados levam-nos a concluir que Sócrates não alcançará maioria absoluta nas próximas legislativas. Aliás, penso que não só não a merece como as lições históricas no-lo desaconselham. Com Cavaco, Portugal atingiu um grau de crispação extremamente doloroso. Foram dez infaustos anos, de que ainda nos não ressarcimos. E estes últimos quatro anos não recomendam nova dose. Sócrates agiu como muito bem quis. Não há memória de uma avançada contra o mundo do trabalho como esta, orientada por um "socialista" que fala em "esquerda moderna" beneficiando (como se tem visto recente claramente) o grande capital.

Não havia dinheiro para a saúde, para a educação, para a previdência, para apoio aos mais desfavorecidos. De repente, oceanos de euros apareceram para salvar… bancos. Desnecessário e supérfluo, afirmam grandes economistas. Tínhamos de proteger o bom-nome de Portugal no estrangeiro, afiançam os governantes. E acrescentam: a crise assim o obriga. Não é verdade, a acreditar nos depoimentos de outros especialistas.

O clima de intranquilidade em que vivemos não é favorável à reflexão. Porém, não devia apadrinhar a mentira, como tem sucedido. Um dia, um ministro afirma uma coisa; no outro dia vem o primeiro-ministro e diz outra. Para acalentar os corações aflitos, a seguir dizem-nos que não há previsão para a crise. Salta João Salgueiro: era previsível, declara.

Há uma espécie de esquizofrenia larvar no País. Vivemos asfixiados entre governantes desonestos e oposições sem tino nem rumo. Quem pode segurar um povo, acalmá-lo e serená-lo, quando uma pessoa com mais de 35 anos, se desempregada, nunca mais, ou dificilmente, encontra emprego? Que sociedade construíram o PS e o PSD? - uma sociedade de abstracções, com dirigentes que se julgam detentores da razão, e que sequer dispõem de uma ideia de seu: uma só, módica, escassa e modesta ideia.

APOSTILA - A maioria dos comentadores das televisões é medíocre, enfadonha, com um muito limitado leque de interesses culturais. Entre os mais lúcidos, manifesto especial preferência por Alfredo Barroso. Inteligente, culto, bem informado, expõe com elegância formal e defende as suas ideias com veemência cortês. Parece-me que a sua presença só é requisitada para o Frente-a-Frente, da SIC Notícias. Não é mau; mas é pouco. Barroso não integra aqueles que tais, enfatuados e inócuos, e, às vezes, com ilimitada paciência, escuta os mais atrozes dislates. Pergunta a minha malvada curiosidade: por que razões obscuras este homem não é chamado mais vezes?»

1:38 PM  
Anonymous Anonymous said...

Claro que não é normal! Se o fosse lá se iam todas as teorias do Darwin pelo cano.

4:10 PM  

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