Incredulidades Públicas e Presidenciais
Post longo; mas estou doido com esta história!
1) Como é possível acreditar que a justificação de "Se eles sabem o que nós fazemos, é porque estão a usar o SIS" vai ser aceite? Duas vezes já: presidência e Público usaram esse argumento. Como se ninguém falasse, desse com a língua nos dentes, quisesse lixar o parceiro do lado, etc.
2) A acusação (uso do poder do Estado, dos serviçøs de informação do Estado para motivos políticos) é TÃO grave, TÃO grave, TÃO grave que o Presidente deveria fazer tudo para deslindar isto. Se for verdade eu quero o Sócrates na prisão. Se o Presidente não age está a pactuar com o mais grave ataque à democracia portuguesa.
3) Fazer esta acusação de manhã, e desmenti-la à tarde (o que o diretor do Público fez na quinta feira) é ignóbil. O mínimo que ele pode fazer é pedir desculpa; e demitir-se (obviamente!)
4) Os jornalistas ficam possessos quando publicam informação privada DELES; muito curioso, elucidativo, e de alguma maneira divertido
5) Sócrates só se pode estar a rir disto tudo. Acusações de abuso de poder, manipulação da comunicação social, etc, só podem ter menos força a partir de agora.
6) Manuela Ferreira Leite aparece como o que é; uma figura muito menor no meio disto tudo.
7) Cavaco: as próximas eleições não vão ser um passeio. E eu vou estar a distribuir panfletos e a usar autocolantes contra ti.
8) O Público é vergonhoso. Estou curioso para saber o que vai isto fazer para a credibilidade, e as vendas do jornal.
9) O Provedor do Público destrói a direcção do Público. Entre outras coisas INACREDITÁVEIS: "as explicações" para as suspeições da Presidência da República de que haveria escutas da responsabilidade do Governo "eram grotescas (...) mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO"; "a sua correspondência electrónica" e de outros jornalistas do diário foi "vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO".
10) Vale a pena ler: Marcelino (estou INTEIRAMENTE de acordo), entrevista a Júdice, notícia sobre o provedor do Público (aqui e aqui).
1) Como é possível acreditar que a justificação de "Se eles sabem o que nós fazemos, é porque estão a usar o SIS" vai ser aceite? Duas vezes já: presidência e Público usaram esse argumento. Como se ninguém falasse, desse com a língua nos dentes, quisesse lixar o parceiro do lado, etc.
2) A acusação (uso do poder do Estado, dos serviçøs de informação do Estado para motivos políticos) é TÃO grave, TÃO grave, TÃO grave que o Presidente deveria fazer tudo para deslindar isto. Se for verdade eu quero o Sócrates na prisão. Se o Presidente não age está a pactuar com o mais grave ataque à democracia portuguesa.
3) Fazer esta acusação de manhã, e desmenti-la à tarde (o que o diretor do Público fez na quinta feira) é ignóbil. O mínimo que ele pode fazer é pedir desculpa; e demitir-se (obviamente!)
4) Os jornalistas ficam possessos quando publicam informação privada DELES; muito curioso, elucidativo, e de alguma maneira divertido
5) Sócrates só se pode estar a rir disto tudo. Acusações de abuso de poder, manipulação da comunicação social, etc, só podem ter menos força a partir de agora.
6) Manuela Ferreira Leite aparece como o que é; uma figura muito menor no meio disto tudo.
7) Cavaco: as próximas eleições não vão ser um passeio. E eu vou estar a distribuir panfletos e a usar autocolantes contra ti.
8) O Público é vergonhoso. Estou curioso para saber o que vai isto fazer para a credibilidade, e as vendas do jornal.
9) O Provedor do Público destrói a direcção do Público. Entre outras coisas INACREDITÁVEIS: "as explicações" para as suspeições da Presidência da República de que haveria escutas da responsabilidade do Governo "eram grotescas (...) mas aceites como válidas pelos jornalistas do PÚBLICO"; "a sua correspondência electrónica" e de outros jornalistas do diário foi "vasculhada sem aviso prévio pelos responsáveis do PÚBLICO".
10) Vale a pena ler: Marcelino (estou INTEIRAMENTE de acordo), entrevista a Júdice, notícia sobre o provedor do Público (aqui e aqui).
2 Comments:
cavaco hoje colocou-se ao nível de dois cenários:
1. cenário nixon: se sabia de tudo, colaborou e calou-se, só agindo, sacrificando o assessor, quando lhes descobriram a careca, merecendo por isso ir para a rua. já;
ou
2. cenário Prime-minister da série "yes, prime minister": se não sabia o que o seu dilecto, directo e primeiro assessor, de 25 anos (!) andava a tramar, demonstrando uma notória incapacidade em escolher colaboradores, uma nulidade intuitiva para perceber o que se passa literalmente à sua volta e uma prova incontornável que não merece outro mandato.
:-) eh eh eh; LINDO
bem visto; nixon ou "yes, prime minister"
o Cavaco acabou de enterrar-se hoje completamente; foi muito bonito
e ainda há gente que continua a dizer que a história ainda não está toda contada e que não estão convencidos que as escutas não existam!!!!!!
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