Monday, July 17, 2006

TGV Já!

Cavaco pede mais estudos para decidir da construção do TGV. Imagino que deva ter sido a mesma discussão durante os anos do Salazar para fazer um metro minúsculo em Lisboa e não o fazer de todo no Porto . Que não era possível, que era muito caro, que o país é pequeno, que não nos podemos esticar, etc. Os outros países tiveram metro nas suas principais cidades nos anos 50/60; o Porto 40(!) anos depois.

O TGV é semelhante. Vai ser feito. Ou agora, ou daqui a 40 anos. Quando é que vocês preferem?

8 Comments:

Blogger Paulo Coelho Vaz said...

O TGV è uma realidade europeia e uma concretização em Espanha. Aliás os espanhóis já começaram a construção de diversos troços e até já decidiram, para bem do nosso Cavaco, que ou Portugal constrói as suas linhas e estações, ou eles fazem a “nossa estação” em Badajoz.
Alguém vai ter de explicar isto ao Cavaco!
Tiago já que o tens ai perto, na Mariani, explica lá isto ao homem.

1:34 PM  
Anonymous Anonymous said...

A mim nao me parece que a discussao que realmente interessa e a de ter ou nao ter TGV.
A politica de transportes europeia esta a sofrer alteracoes muito grandes (ex. as companias aereas low cost com subsidios p operarem de e para determinadas areas/cidades). A grande questao e como e que se imaginam/planeiam politicas que integram os diferentes sistemas (carro, comboio, aviao) quer a nivel nacional quer a nivel internacional. No caso do TGV dentro do espaco nacional portugues colocam-se varias qustoes como estas: vale a pena investir numa estacao/paragem no Porto quando se investiu no aeroporto (e nas low cost)? Qual e a geografia do TGV que estrategicamente nos convem mais?

3:07 PM  
Blogger Paulo Coelho Vaz said...

Melo
Concordo contigo, as políticas sofrem alterações. Por exemplo, ninguém diria há uns anos que as grandes companhias de aviação seriam ameaçadas por companhias novas e pequenas. Mas para mim o transporte aéreo, low cost e high cost, pode sofrer uma grande crise nos próximos anos com o petróleo a chegar aos cento e muito dólares!!! O transporte térreo sobre carris pode e deve ser uma alternativa, menos poluente, igualmente rápida e a preços acessíveis.
Quanto há questão da extensão do TGV ao Porto, ela não só poderá fazer todo o sentido, como também o seu prolongamento até à Galiza…

4:05 PM  
Blogger tiago m said...

é absolutamente fantástico as low costs. No Algarve, p.ex., toda a região se transformou completamente pelas low cost. Há gente que agora vem aqui passar um fds para jogar golf com toda a facilidade.

O que é um exemplo da vantagem de ter estruturas; de alguma maneira, tendo as coisas muitos usos (mesmo invisíveis no início) passam a ser possíveis. É um pouco estranho este pensamento, até pq vai contra planificar as coisas…, mas é exactamente o que eu penso sobre o TCV – se não fizermos o TGV ele vai ser obviamente necessário daqui a uns anos e lá vamos estar nós a correr atrás do prejuízo…

(E eu ia até ao Porto, sim. E ligava à Galiza tb)

6:04 PM  
Anonymous Anonymous said...

sim entendo o que ambos dizem, mas a minha preocupacao e, no fundo, quais as mais valias para cada tipo de transporte.
E verdade que com os custos do petroleo a subirem as companias aereas de baixo custo podem sofrer baixas e, portanto, possa existir lugar para o TGV para cobrir distancias entre as cidades europeias.
Mas sera que vale a pena investir em alta velocidade, por exemplo, no troco Lisboa - Porto onde ao que parece os ganhos de tempo nao seriam muito maiores do que aqueles que temos agora com o comboio tradicional? A tecnologia TGV so se torna eficaz a partir de determinadas distancias (por causa da velocidade que e necessario atingir). O TGV foi pensado para grandes distancias, nao para duas cidades relativamente proximas...

10:14 AM  
Anonymous Anonymous said...

este ultimo post e meu, desculpem o anonimato anterior!Foi um lapso.

10:16 AM  
Blogger Sofia Melo said...

então e pôr o resto das linhas férreas e respectivos comboios por todo o país em condições? Não?

12:02 PM  
Blogger João Paulo Pedrosa said...

Pois o TGV é capaz de ser importante, pelo menos a ligação a MADRID. Mas a ligação ao Porto... enfim! Se vai parar nas capelinhas todas perde-se o efeito GV, se não pára lá se vai o desenvolvimento harmonioso do território. Realmente seria mais importante investir na melhoria das condições existentes nas linhas actuais, pois não sabemos se no futuro as pessoas se vão deslocar muito em comboios de grande velocidade, cujos tarifários também não são nada convidativos. Se um comboio for pela linha normal, sem paragens, que tempo demora entre Lisboa e Porto? E se houver melhorias nas linhas?
Enfim, parece que o TGV é mais importante para justificar uns negócios com clientelas...

1:21 AM  

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