Monday, November 24, 2008

Das Doce à Sílvia Machete. Via Rui Reininho



Manhã, entrada na segunda circular, lab meeting, sem grande stress. Rádio. "Duas da manhã, Hey." Na voz de um homem! Já expressei a grande desilusão quando me apercebi no meio de um fantástico concerto do grande José Cid, que as grandes Doce tinham como autores das canções homens. A primeira expressão pop da sexualidade feminina via palavra de homem. Mas a canção, ela própria, cantada por um homem?

Irra, já é demais… Durou vinte segundos esta irritação; o homem em causa é o Rui Reininho, e o Reininho está, como se sabe, acima de qualquer reparo. Na realidade, dificilmente se conseguiria encontrar alguém mais apropriado para cantar aquela música, misto de ternura e nostalgia permanente dos primeiros momentos, juntamente com uma grande dose de kitsch.

Vai daí, post. Vai daí, youtube. Vai daí, Reininho com uma tal Sílvia Machete (aqui). Vai daí vídeos da Sílvia Machete. E vídeos fantásticos (este é MESMO fantástico, mas vejam todo mesmo e não só os primeiros minutos…). Com alguns paralelos com temas em que as Doce tocaram há 20 anos (aqui; vale a pena também ver esta versão); excepto que é mais divertido, mais forte, mais irónico, mais profundo, e simplesmente melhor. Estamos melhor hoje que há 26 anos (E também, provavelmente o Brasil é melhor que Portugal…)

7 Comments:

Blogger Luísa said...

Estou com a cabeça à roda! A mulher deve ter um fétiche com o hula-up!

10:59 AM  
Anonymous Anonymous said...

IMPRESSIONANTE!!!
Será que ela consegue fazer o mesmo enquanto chuta prá veia?!...

5:06 PM  
Anonymous Anonymous said...

Bom post!

Grande versão das míticas e eróticas Doce, pelas sensuais vozes do Rui Reininho e da Sílvia Manchete.

Grande vídeo da Sílvia Manchete, da qual fiquei seu fã vai para cerca de 5 minutos.

Genial, brilhante e radiosa coreografia da pequena Sílvia. Destaco, especialmente, o afrodisíaco e saboroso sabor daquelas mortalhas.

Para quando, a chegada ao nosso Portugal, da moda de armazenar as mortalhas naquela apetitosa despensa. Continuamos sempre atrasados em relação ao melhor do que se faz lá fora...

7:59 PM  
Anonymous Anonymous said...

João tens toda a razão!

Nos ensaios para o nosso concerto, a Sílvia pediu-me para enrrolar uma mortalha, uma vez que se encontrava a comer uma banana, e sabes que mais...... a mortalha tinha um cheiro que era um misto de suor com fluídos vaginais. Nunca mais me irei esquecer daquele sabor...

4:30 AM  
Anonymous Anonymous said...

Caro Rui,

Concentre-se na História e deixe de inventar histórias!

4:05 PM  
Anonymous Anonymous said...

E será que ela consegue fazer um reprise do Garganta Funda a dançar com aquela cena?

12:14 AM  
Anonymous Anonymous said...

Pronto já cá faltava a ordinarice... mas será que "o onix" é mesmo ordinário e brejeiro, como demostra com o seu acintoso comentário, para com a pequena Sílvia???

12:59 AM  

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