Camisa Às Bolinhas

Marcelo Caetano é um homem que me intriga. Inteligente, seguramente conhecedor da situação insustentável do regime e no entanto completamente incapaz de fazer o que sabia ser certo. É também uma parábola para muitas situações na nossa vida.

A solução, acreditando em Manuela Goucha Soares, autora de "Marcello Caetano – O Homem que Perdeu a Fé" é emigrar para o Brasil. Libertam-se as repressões, ganha-se a liberdade. E camisas muito mais engraçadas.

A Humanidade Chinesa

Liu Yan ia ser a grande estrela da abertura dos Jogos Olímpicos. Um acidente nos ensaios deixou-a paralítica. Família, amigos e testemunhas foram aconselhados a não divulgar a notícia para não ensombrar os jogos de Beijing (aqui).

Depois do caso da miúda que tinha a melhor voz, mas os dentes tortos (aqui), os chineses e os Jogos de Beijing continuam a dar lições no respeito pela individualidade humana e na procura de um mundo perfeito.

Mais Fácil no País Grande que na Província

Uma ideia que já há vários meses vos queria dizer: É mais fácil aceder, falar e avançar com projectos com grandes empresas americanas que com médicos de província (sendo a província aqui, infelizmente, a terra onde eu cresci).

E quanto mais me aproximo da realidade, é mesmo verdade, que somos ainda muito mesquinhos, muito provincianos, com um espírito de pequeno controlo, pequeno boato, pequena merdice, pequeno auto-convencimento misturado com a pequena insegurança, completamente antagónico de resultados, progresso e eficiência.