Muita cerveja, uisque, tapas. (Seis euros!). Caminho até ao recinto. –"Faz, faz , bébé, bébé" –"Isso não é hoje, é no Sábado". Shot de tequila em Bioquímica (eu); shot de uma mistela amarela em economia (Hugo e Tiago); shot horrível em Gestão Hoteleira (Luís) shot de três cores em Portimão (Vanda); mata bois (ahrgggg) na RUA. Concerto da uma pujante acordeonista que sozinha, arranca para um medley contínuo que percorre Rádio Macau e Quim Barreiros; as Doce e os Xutos. "Joana Reis, Joana Reis", grita a multidão enlouquecida, "Quero-me casar contigo".
Finalmente o grande momento: José Cid, mais nove músicos; metais, baixo, guitarra, coro. Arranca em grande: Se O Nosso Amor Findar, Só Me Ouvirás Cantar, …. "No eurofestival da canção de 1980". 27 anos atrás. Repito: 27 anos atrás.
As canções seguem, todas conhecidas, background do público a engrossar cada palavra. José Cid solto: "A esses cabrões que fazem a guerra temos que dizer não. NÃO!". Pelo meio uma desilusão: "Mike Seargeant, aqui ao meu lado escreveu esta música". E sai "Fecha a porta, apaga as luzes" – A letra do grande grupo feminino da música pop portuguesa foi escrito por um homem.
A malta está entusiasmadíssima, dança, ri-se, diverte-se em GRANDE. E não é a gozar. Está mesmo a gostar do concerto. "Como o macaco gosta de banana …"