Gosto de praças que desanuviam a vista das nossas cidades. Coimbra, Porto, Faro, Lisboa, todas elas com espaços centrais que deixam respirar e descomprimir do barulho, da pressa, do espaço fechado quotidiano.
Só que esses espaços são permanentemente temporariamente ocupados por feiras de artesanato, da doçaria, do livro, do emprego, ringues de voley, palcos para o Verão, as festas da cidade, écran para jogos de futebol de todos os mais diversos torneios, pistas de trânsito para infantes, carrinhos de choque. Para as câmaras municipais este espaço é simplesmente bom demais estar assim simplesmente vazio.
Se para isto que se ocupem os espaços convenientemente, com edificios bem feitos e com condições. Pelo menos assim poupam-nos às tendas com pedaços a cair e ao barulho dos geradores.